Inter derrota seus dois maiores rivais em três dias
O primeiro Gre-Nal no Brasil disputado fora do Rio Grande do Sul teve clima bem mais amigável que os disputados em plagas gaúchas. Certamente porque o drama vivido no Estado os aproximou.
No Couto Pereira, em Curitiba, o primeiro tempo foi tão chocho que ninguém acertou entre as três traves e terminou, obviamente, 0x0.
E não seguiu muito diferente até os 19 minutos do segundo, quando Alan Patrick cruzou, o goleiro Marchesín defendeu com o pé, Vitão cabeceou o rebote e a bola tocada por Gustavo Martins morreu lentamente dentro do gol.
Aí a pequena porção colorada acendeu sinalizadores e o clássico parou por dois minutos.
O resultado era preocupante para o Grêmio que chegava ao nono jogo com apenas seis pontos, ou seja, uma campanha para ser rebaixado à medida que se aproxima do mesmo número de jogos dos rivais.
Já o Inter chegava ao 6º lugar, potencialmente apenas um ponto atrás do líder Flamengo, e mais desfalcado pela Copa América que o rival, sem Rochet, Borré e Enner Valencia, enquanto o Tricolor está sem Villasanti e Soteldo.
Para garantir a vantagem, Eduardo Coudet tirou Wanderson e Alan Patrick e pôs Mercado e Igor Gomes.
Corajoso o treinador argentino ao correr o risco de ser chamado de covarde caso o time tomasse o empate ou a virada.
O Grêmio nem pressionava a ponto de exigir atitude tão cautelosa tão cedo.
E o Inter completava uma semana feliz depois de ter vencido o Corinthians, a quem tem como seu maior rival nacional desde 2005, e o maior rival desde sempre, diante de quase 28 mil torcedores.
Assim que o jogo chegou aos 45 minutos, e antes que chegasse aos 46, Wesley é Aránguiz atingiram a trave gremista. Incrível!
Dois minutos depois foi a vez de Geromel quase empatar o Gre-Nal 442 pela 139 vez, clássico vencido 163 vezes pelos colorados e 141 pelos tricolores.
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