Réquiem para o futebol brasileiro: Estêvão já vai
O que você lerá aqui é pura lamentação.
Lamentação diante do inexorável: por quase 360 milhões de reais, a joia Estêvã vai embora para o Chelsea assim que completar 18 anos.
Como foram Vinicius Júnior, Endrick, Rodrygo, tantos.
Sim, não há o que fazer, clube brasileiro algum pode recusar tamanha quantia porque nenhum tem como segurar um menino pobre e impedir a realização financeira dele e da família.
O lamento é sobre a causa por tal situação.
A precária situação de nosso futebol, há muitos ano mero exportador de pé de obra, impede qualquer reação.
Muito mais por isso do que pela disparidade entre as moedas, entre o euro, o dólar e o real.
Não se vê no horizonte o dia em que impediremos o êxodo.
Parece que nunca mais veremos florescer em nossos gramados a genialidade de meninos como Estêvão, o mesmo que dois dias atrás quase fez um gol que Pelé assinaria com gosto.
Independentemente do time para o qual você torce, a consciência de que é o amante do jogo bem jogado quem perde obriga a tristeza de alvinegros, tricolores e rubro-negros.
Uma lástima, uma pena, um desassossego.
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