Timão fez o que pôde e castiga o Furacão
O Corinthians resistiu ao Athletico Paranaense durante 44 minutos até que bola alçada na área viu Cacá pular atrasado e Christian cabecear para fazer 1 a 0, sem defesa para Matheus Donelli que vinha bem até então.
A torcida do Furacão agradeceu a saída do zagueiro.
Um time organizado, repleto de jogadas ensaiadas, contra outro disposto a resistir, até resistindo, incomodando de vez em quando, mas impotente diante da diferença individual e coletiva.
Para o segundo tempo António Oliveira pôs Igor Coronado no lugar de Mosquito, em busca de alguma criação ofensiva, porque perdido por um, perdido por quanto for.
Só Donelli trabalhava enquanto o Alvinegro lutava com as poucas armas que tem.
Especulava-se sobre a demissão de Oliveira, embora solução mesmo fosse a renúncia de Augusto Melo. Ou o impedimento.
Enquanto isso, aos 39 anos, Fernandinho desfilava toda sua categoria em todas as partes do campo e Cuello, aos 19, atingiu o travessão de fora da área.
Aos 21, Cuello bateu de novo de fora e Donelli fez nova grande defesa.
Para se ter uma ideia da pobreza paulista, Matheuzinho e Arthur Souza entraram nos lugares de Léo Mana e Pedro Raul.
Cuca respondeu com Gabriel e Julimar, nos lugares de Nikão e Erick.
Os visitantes perdiam como podiam dentro de seus óbvios limites e os anfitriões venciam por menos do que mereciam.
Matheus Araújo substituiu Hugo e Zapelli entrou no lugar de Mastriani, aos 38.
Wesley saiu e Caíque entrou, aos 40, no time infanto-juvenil do Corinthians.
Então, nos acréscimos, Garro bateu falta no travessão e Cacá meteu o peito no rebote para arrancar o empate improvável.
Em seguida, aos 48, por duas vezes, o Furacão pôde fazer o 2 a 1 e não fez.
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Quero receberA exemplo dos últimos dois jogos, nos acréscimos, o Athletico deixava empatar jogo ganho.
O Corinthians trazia ponto essencial diante de 34 mil torcedores na Arena da Baixada.
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