Como botar fé no depoimento de Cassundé?
Alex Cassundé depôs na polícia por mais de três horas.
Disse, em resumo simplificado, que não intermediou coisa alguma entre o Corinthians e a tal Vai de Bet.
Depois seu advogado contou que houve uma formalização da intermediação.
Intermediou ou não intermediou?
Cassundé disse que não pediu comissão alguma, que foi o Corinthians que ofereceu porque ele descobriu a casa de apostas por intermédio de busca via Inteligência Artificial.
E que o mais de um milhão de reais que depositou na laranja Neoway foi a título de pagar por serviços de telemedicina que acabou por não receber. Mas que não buscou a Justiça para tentar ressarcimento.
Bonzinho, o Cassundé?
Em resumo: ele não intermediou, não pediu comissão e não se interessou em ir atrás de calote de mais de um milhão.
Ah, sim, Augusto Melo e a Vai de Bet dizem que Cassundé intermediou, mas a palavra dos três tem credibilidade que beira zero, mais exatamente abaixo de zero.
Cassundé também contou que havia procurado o ex-diretor do marketing corintiano Sérgio Moura, com quem já havia trabalhado, para falar da Vai de Bet e Moura indicou o ainda diretor administrativo Marcelo Mariano.
Concluir que a história está mal contada seria atitude generosa de quem a ouviu.
Compra laranja, doutor, que ainda dou uma de graça pro senhor, cantava Elis Regina.
Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto, cantava Gordurinha.
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