O Corinthians ainda não chegou à segunda
O Corinthians recebeu o Cuiabá em Itaquera e os visitantes se sentiram na Arena Pantanal, agredindo os anfitriões desde o pontapé inicial, mesmo diante de 38 mil torcedores.
Aí, aos 4 minutos, o zagueiro Marllon chutou duas vezes num bate-rebate na pequena área e abriu o placar.
O Corinthians buscava sem sucesso sua segunda vitória e pavimentava a estrada para a segunda divisão.
A Fiel incentiva sem parar para poder reclamar muito depois que o jogo acabar.
Porque o time alvinegro não assusta mais ninguém nem em Itaquera. O que assusta é a diretoria alvinegra no Parque São Jorge.
Estranhamente, porém, o Cuiabá recolheu-se e deu a bola para o Corinthians que explorava Wesley a ponto de provavelmente levá-lo à exaustão ainda no primeiro tempo.
Mas o ex-goleiro corintiano Walter não tinha trabalhado.
Por sinal, Marllon, autor do gol também passou pelo Corinthians, sem sucesso, o escanteio que originou o gol foi cobrado por Clayson, outro ex-Corinthians e bateu em Alan Empereur, ex-Palmeiras.
Aos 34, António Oliveira radicalizou em busca de salvar a pele: tirou o zagueiro Caetano e pôs o grandalhão Pedro Raul, sinal de que iria começar a estação de chuveirinhos na área cuiabana.
Três minutos depois, Walter que já havia feito boa defesa em chute de Yuri Alberto, fez defesaça em arremate violento de Hugo.
No final dos 45 minutos iniciais, o Corinthians ainda tomou susto ao tomar o segundo gol, mas em impedimento.
O intervalo chegou e o corintiano só não se desesperava no estádio porque já está acostumado.
O Corinthians tinha todo o segundo tempo para não se afundar ainda mais na luta para não cair pela segunda vez.
O Cuiabá, que venceu o São Paulo no Morumbi duas rodadas atrás, pensava em se inscrever para disputar o Paulistinha.
Número 2 às costas, Matheuzinho, o lateral-direito preferido de Augusto Melo, entrou no lugar de Leo Maná. Senhoras e senhores, é dose!
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OLHAR APURADO
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Quero receberAos 4 minutos, de novo, estabanado, Cacá fez falta na área em Pitta, o VAR chamou o assoprador de apito que marcou o pênalti do zagueiro com cinco gols na temporada, dois deles contra.
O paraguaio Pitta bateu e Matheus Donelli defendeu com os pés, no meio do gol.
O jogo entrou em banho-maria apesar de o Corinthians ter de reagir e os goleiros entraram em férias temporárias.
Ao se dar conta da inofensidade paulista, os mato-grossenses passaram a se aproveitar dos vazios deixados na intermediária e Mosquito substituiu Wesley, aos 20.
Matheuzinho era uma calamidade a cada vez que pegava na bola, a ponto de conseguir bater um lateral para a linha de fundo.
E o jogo chegava aos 30 minutos sem nem sequer uma finalização corintiana no segundo tempo e aí não dá para eximir o treinador por pior que seja o time.
Aos 34, Donelli salvou outra vez o segundo gol.
Kayke e Bidu entraram e Coronado e Hugo saíram, aos 37, porque já que não tem tu vai tu mesmo.
O Corinthians que tem comemorado empates como os contra o São Paulo e Athletico Paranaense, comemorou mais um quando Matheus Bidu pegou um tirambaço de dentro da área e empatou 1 a 1, aos 40.
Note que empatar não resolve a vida de ninguém.
Basta dizer que um time pode terminar invicto o Brasileirão, com 38 empates, e terminará inevitavelmente rebaixado.
Mas, é claro, empatar é melhor que perder e o Corinthians empatava pela sexta vez em 12 jogos.
Só que os acréscimos seriam de 11 minutos e tudo ainda poderia acontecer.
E o Corinthians até criou duas boas chances de gol, mais na vontade que na técnica, também porque o Cuiabá acomodou-se com o 1 a 1.
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