Juca Kfouri

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Só resta uma saída para Augusto Melo: a renúncia

Há quase unanimidade nas alamedas do Parque São Jorge: ou Augusto Melo renuncia agora que até a Gaviões rompeu com ele depois de tê-lo apoiado na eleição, além de ter perdido o apoio de boa parte dos conselheiros que votaram nele, ou sofrerá o impeachment.

Por mais que Romeu Tuma Júnior, o presidente do Conselho Deliberativo, esteja embromando na ilusão de herdar o eleitorado de Melo para vir a ser o presidente do clube.

A situação de Melo é insustentável depois de seis meses sem cumprir nenhuma das promessas feitas na campanha eleitoral, ter devolvido o Corinthians às páginas policiais e ficado abraçado a parceiros que tratam o Corinthians como se fosse o União Barbarense, o Água Santa ou o São Bernardo.

A polícia já não tem mais dúvidas sobre quem está por trás das empresas laranjas que aparecem no inquérito que apura o contrato com a Vai de Bet, todas com ligações com o PCC.

É difícil achar que Melo goste mesmo do Corinthians, e a única prova que poderia dar seria com a renúncia.

Porque o impeachment é processo lento e doloroso, sangra o clube, ainda mais com Tuma Jr. embaçando o andamento.

De tudo está claro que o Corinthians é vítima dos que lhe tomaram de assalto e com o apoio ingênuo de grupos que imaginaram mandar nele, a Gaviões, repita-se, inclusive.

A renúncia imediata exigirá novas eleições entre os conselheiros que haverão de ter o bom senso de evitar a volta do grupo de Andrés Sanches, tamanho o seu desgaste e responsabilidade pela atual situação.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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