Resultado nem bom, nem ruim, entre Vasco e Botafogo

O primeiro tempo foi esquecível.

E se assoprador de apito e VAR tivessem vergonha na cara teriam expulsado Hugo Moura por entrada criminosa em Tchê Tchê, mas nem cartão amarelo o vascaíno recebeu, aliás, nem a falta foi marcada.

O segundo tempo começou bem melhor, lá e cá, e surpreendentemente Payet foi sacado para Sforza jogar.

O francês saiu cuspindo marimbondo e chutando o que viu pela frente.

Quando o Vasco jogava melhor, Júnior Santos, que viera do banco, provocou escanteio cobrado na cabeça de Bastos que contou com falha de Leo Jardim para fazer 1 a 0, aos 28 minutos.

Mantido o resultado, o Botafogo dormiria líder e o Vasco ameaçado de voltar à ZR, obrigado a torcer contra Grêmio (que recebe o Fluminense), Corinthians (que visita o Palmeiras) e Atlético Goianiense (que visita o xará mineiro), ou seja, ainda com grande chance de ficar fora.

Em casa, outra vez com a sua torcida com mais de 16 mil pessoas, o Vasco partiu para tentar o empate e Vegetti compareceu com a cabeça que trouxe do berço, ao cabecear colocado e John aceitou lentamente, aos 39 minutos.

Era o placar mais justo, o que impedia a liderança momentânea ao Botafogo, mas mantinha o Vasco ameaçado por Atlético Goianiense e Corinthians, embora ambos devam permanecer como estão nas casas do Palmeiras e do Galo.

Era resultado ruim para os dois?

Pode ser.

Mas fora de casa o Botafogo pode dizer que é aceitável e, mesmo dentro, o Vasco, pelo gol no fim, também pode se consolar.

O que não oculta o fato de que o Botafogo errou ao tentar apenas manter a vantagem e o Vasco ao se contentar em não buscar a virada.