França elimina Bélgica com gol contra em jogo medroso
Como em Paris, a capital francesa, em Bruxelas, a capital belga, fala-se francês.
A diferença está em que na Cidade Luz só se fala francês, e em Bruxelas, cidade bilíngue, fala-se muito holandês.
Daí ser possível dizer que, do ponto de vista da emoção, o primeiro tempo entre as seleções dos dois países, pelas oitavas de final da Eurocopa, foi mequetrefê.
Taticamente o que se viu foram dois times extremamente cautelosos, mortos de medo de dar espaço um para o outro, com pouquíssimas chances de gol, numa cobrança de falta de De Bruyne, aos 24 minutos, e numa cabeçada de Thuram, aos 35.
A posse de bola foi francesa, que sabia o que fazer com ela, mas não conseguia chegar com perigo.
Os atuais vice-campeões mundiais, e orgulhosos bicampeões, voltaram mais audaciosos para o segundo tempo e, em oito minutos, finalizaram três vezes com perigo.
A Bélgica claramente jogava por uma bola e decepcionava pela falta de coragem.
Esperava por um lampejo de De Bruyne, um drible de Doku, uma cabeçada ou uma arrancada de Lukaku.
Mas talento por talento, a França, além de Mbappé, tinha Kanté e Griezmann, dominantes.
Aos 60, quase saiu a esperada bola belga, salva na hora agá por Theo Hernández nos pés de Carrasco, em erro na intermediária francesa de Saliba.
Portugueses e eslovenos, que jogarão às 16h, torciam pelo 0 a 0 que levaria à prorrogação e desgaste de um dos adversários nas quartas de final.
A pontaria francesa estava descalibrada e as chances perdidas começavam a dar sinais de que seriam castigadas, embora fosse injusto.
Dembélé no banco estava e no banco permanecia quando o jogo chegou aos 80 minutos.
A máscara prejudicava o desempenho de Mpabbé e curiosamente o goleiro francês Maignan tivera mais trabalho, com três defesas difíceis, do que o belga Castela, sem nenhuma grande intervenção e muitos sustos.
Até que, aos 84, em bola desviada no joelho de Vertonghen depois de arremate de Muani, a França fez 1 a 0. Só um gol contra para decidir jogo tão medroso.
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Quero receberMas era justo.
Sobram Mpabbé e Bellingham para disputar o número 1 do mundo com Vini Jr.
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