A culpa de António Oliveira
Como era de se esperar, António Oliveira usou o surrado argumento dos gols de bolas paradas para justificar mais uma derrota para o Palmeiras.
A seu favor apenas que a bobagem não é exclusividade dele, mas de 11 em cada dez treinadores.
Verdade que o primeiro gol palmeirense foi realmente inusitado, ao desviar na cabeça de um jogador que se abaixou na frente da barreira exatamente para evitar que a bola tocasse nele.
O segundo, fruto de escanteio, boas armações defensivas devem impedir.
Mas tudo isso é secundário.
Importante é dizer, peremptoriamente, que António Oliveira é o menos culpado da vice-lanterna corintiana.
Porque se é possível dizer que ele conseguiu, com elenco inferior, fazer campanha melhor com o Cuiabá, é obrigatório lembrar que com a camisa alvinegra aquele time cairia.
A pergunta é: Oliveira tem estrutura para dirigir o Corinthians?
Talvez não, provavelmente não.
Mas, outra pergunta é muito mais decisiva: Augusto Melo pode ser presidente do Corinthians?
Certamente, não!
Como seus antecessores não tinham e a soma deles todos levou o clube ao fundo do poço que não tem fundo.
A situação é tão grave que se Pep Guardiola chegasse ao Corinthians muito dificilmente daria jeito.
E ele não chegará.
Nem ELE.
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