Mengão goleia o Galo; pior só se fosse o Cruzeiro
Perder para o Flamengo só dói menos no torcedor do Galo do que ser derrotado pelo Cruzeiro.
Pois nesta noite, em pleno Terreirão, aos 24 minutos o Rubro-negro já vencia por 2 a 0, com gol de Bruno Henrique em cruzamento de Luiz Araújo, aos 13, e de Carlinhos, ao pegar rebote de bola na trave em chute de Wesley, em jogada nascida dos pés do goleiro Rossi e com troca de passes por quase o time todo, como se fosse o Manchester City de Pep Guardiola.
Tite deve ter tido um orgasmo e, se teve, foi justo.
Não que o Galo jogasse mal, mas a eficácia carioca falava mais alto, bem mais alto, além de competitividade, mais acentuada, mesmo com Pedro poupado, no banco.
E olhe que Carlinhos bobeou aos 42, porque se estivesse mais esperto teria feito o 3 a 0.
O Galo lutava, mas parecia esmurrar ponta de faca.
O Flamengo descia e marcava, como fez Ayrton Lucas logo aos 5 minutos do segundo tempo, quando invadiu a área fazendo fila na defesa mineira, em golaço aço aço: 3 a 0.
Doze pontos atrás do Flamengo, o Galo enterrava o sonho do tricampeonato e Gabriel Milito, que voltou com Vargas no lugar de Igor Gomes, já fazia contas sobre a multa que teria a receber.
Só que Allan pegou Vargas, aos 7, na área, o VAR chamou e Hulk diminuiu na cobrança do pênalti: 3 a 1.
Malvado, Tite pôs Pedro aos 17, no lugar de Carlinhos.
Talvez nem precisasse porque, no minuto seguinte, Rômulo deu entrada forte em Bruno Henrique e foi expulso.
Dai ficou fácil e Pedro fez lançamento cruzado do meio de campo para Bruno Henrique na intermediária e ele não desperdiçou: 4 a 1.
Além de perder, o Galo era goleado pelo rival interestadual.
Pulgar e Léo Pereira entraram para Léo Ortiz e Ayrton Lucas descansarem, aos 27.
Rossi ainda fez duas grandes defesas para evitar que Vargas e Paulinho diminuíssem, diante de quase 40 mil torcedores.
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Quero receberAos 45, como prêmio à luta, Scarpa viu Hulk livre na área e deu a ele para fazer o 2 a 4, que não ameniza a dor, apenas a goleada.
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