Juca Kfouri

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Com Garro e garra o Corinthians ganha na marra

Corintiano algum imaginava ver seu time chegar ao intervalo contra o Vitória com dois gols no placar, ambos de Garro, o primeiro depois de troca de passes por mais de um minuto, aos 26, e o segundo um golaço de primeira ao pegar rebote da zaga de fora da área, aos 43.

Pena que o Vitória também tenha feito um gol, porque o zagueiro Gustavo Henrique, apesar de seu 1,96m, permitiu a casquinha de Alerrandro para Matheusinho que devolveu ao centroavante ao se antecipar a Hugo e empatar, aos 37.

Até então os baianos tinham obrigado Matheus Donelli a fazer boa defesa e o jogo era equilibrado, um time com medo do outro, embora com o Vitória mais tempo com a bola em plena Itaquera.

Aos 15 minutos do segundo tempo o técnico Raphael Laruccia pôs o aniversariante Romero, 32, recém chegado dos Estados Unidos, no lugar de Pedro Henrique, quando o Vitória pressionava.

Janderson e Hugo nos lugares de PK e Jean Motta foram as mexidas de Thiago Carpini, ele que já havia sido obrigado o lesionado Caio Vinícius, no primeiro tempo, por Cáceres.

Garro aparecia em todos os lugares do gramado para armar e desarmar sob domínio baiano.

Matheus Araújo e Ryan nos lugares de Coronado e Wesley, aos 25.

Todo desfalcado, sem sete jogadores, o Vitória fazia a Fiel rezar pelo fim do jogo, embora sem exigir de Donelli. A defesa paulista fazia cera e jogava bola pro mato.

O Corinthians jogava só por um contra-ataque como se fosse contra o Flamengo, mas o rubro-negro em questão era outro.

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Os escanteios se sucediam para os visitantes e a Fiel seguia em orações.

Raniele se machucou e Léo Maná o substituiu, assim com Yuri Alberto deu lugar a Giovane, aos 37.

Aos 38, Léo Maná achou que era basquete e meteu a mão na bola dentro da área, para inevitável marcação do pênalti que Alerrandro bateu para empatar e fazer justiça ao time que buscou o gol.

O Corinthians voltava ao penúltimo lugar ao empatar pela sétima vez e Donelli ainda impediu a virada aos 44, em chute de Janderson, desviado em Gustavo Henrique. Só dava Vitória.

Verdade que, aos 47, o goleiro Arcanjo evitou gol de Cacá de cabeça, na única defesa dele no jogo.

E, aos 49, depois de cobrança de escanteio por Garro, Arcanjo socou, Giovane pegou rebote da zaga e deu a vitória improvável ao Corinthians, um alívio surpreendente.

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Futebol e justiça não combinam.

Segunda vitória corintiana em 14 jogos, diante de 38 mil torcedores, com o que o time segue como primeiro dos últimos, com os mesmos 12 pontos do Vitória, mas com uma vitória a menos.

Domingo jogará contra o Cruzeiro no Mineirão.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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