Pedro empata, mas foi pouco
O primeiro tempo no Maracanã com mais de 54 mil rubros-negros nem aí para a Seleção Brasileira, embora na torcida por ela para que De La Cruz e Dom Arrascaeta voltem, começou com duas chances de gol evitadas por Walter, aos 3 minutos, em arremates de Gerson e Bruno Henrique e terminou com nova intervenção do goleiro do Cuiabá em cabeceio de Pedro, aos 48.
O problema foi o que aconteceu no recheio.
Porque, aos 5, Derik invadiu a área e bateu de bico por bater, mas a bola desviou em David Luiz e matou Rossi: 1 a 0.
Daí o Flamengo ficou ansioso, apressado, não produziu quase mais nada e ainda viu Pitta perder o 2 a 0, aos 47, ao encobrir Rossi para fora.
Para piorar, perdeu Bruno Henrique machucado, outra vez contra o Cuiabá, trocado por Lorran, aos 39.
Tite voltou com o garoto Werton no lugar de Allan e nos cinco primeiro minutos, outra vez, Walter teve de se virar em dois arremates de Luiz Araújo.
"Vamos virar, Mengo", cantava a Nação entre o confiante e o angustiada.
Até que Ayrton Lucas fez cruzamento magnífico e Pedro subiu para empatar de cabeça, aos 14.
E a Nação deu graças aos céus por Dorival Júnior tê-lo deixado no Brasil, desses pecados que os treinadores cometem sem que o torcedor entenda, mas, no caso, agradece.
O 1 a 1 ainda era muito ruim para o Flamengo e muito bom para o Cuiabá.
O Flamengo pagava o preço de ter de botar tantos meninos nos lugares que deveriam estar ocupados pelos jogadores na Copa América e não fazia bom jogo, apenas não poupava esforços, embora esbarrasse no experiente time cuiabano.
Luiz Araújo insistia em chutar de fora da área e Walter defendia sem maiores dificuldades.
Aos 36, mais garotos: Carlinhos no lugar de Lorran e Matheus Gonçalves no de Werton, meninos por meninos que entraram durante o jogo.
Tite haverá de dizer que os dois substituídos já estavam fisicamente esgotados.
O Cuiabá se defendia melhor que seus patrocinadores defendem os indefensáveis agrotóxicos e foram dados sete minutos de acréscimos.
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