Juca Kfouri

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Opinião

A medalha olímpica e a dos três ís

Estamos às portas dos Jogos de Paris e das emoções sem fim vividas pelos atletas em busca de um três lugares no pódio.

Ouro, prata e bronze fazem a glória dos competidores.

Já no encontro da extrema-direita em Camboriú, Santa Catarina, o cafajeste anfitrião Jair Bolsonaro entregou ao doidivanas Javier Milei a medalha dos três ís: imorrível, imbrochável e incomível.

Pior: o argentino gostou, sem constrangimento.

Pena que, por inação do genocida, mais de 300 mil brasileiros não puderam receber a medalha de imorríveis na pandemia da COVID e, por ação dele, centenas de militares receberam ajuda para usar próteses penianas e comprar Viagra para permanecerem imbrocháveis.

Para não falar do incomível, preocupação que revela quão inseguros são os homofóbicos.

Na medalha dos três ís falta um quarto i: de inelegível.

Poderia ser, ainda, a medalha dos cinco ís, com o acréscimo de indiciado.

Mas esqueçamos os infames ís e fiquemos com Paris.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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