O cuidado com as palavras e com os erros por causa delas
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Não, não falaremos aqui de erros de português.
Mas do erro do português, o treinador do Palmeiras Abel Ferreira.
Sim, ele errou ao chamar indígenas de índios e ao reproduzir a falsa ideia de que são povos desorganizados.
Para absolvê-lo do uso impróprio de índio por indígena, basta lembrar do que disse José Trajano: "Um dos maiores protetores dos indígenas brasileiros, Darcy Ribeiro, criou o 'Museu do Índio', e não o do Indígena".
Eram outros tempos.
Atacar como índio virou expressão politicamente incorreta e é bom que assim seja, mas é tão velha como andar para frente.
Devemos evitá-la, Abel aprendeu e não a repetirá mais.
Como passamos a evitar denegrir, judiar etc.
Sem, no entanto, pesar a mão em quem comete o equívoco.
Melhor explicar, sem exagerar.
Porque, se não, daqui a pouco a Sociedade Protetora dos Animais fará campanha contra a frase "mais perdido que cachorro que cai do caminhão de mudanças", a pretexto de defender a inteligência dos cães.
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