A multicultural seleção do Canadá
A melhor surpresa da Copa América foi a seleção do Canadá, que terminou em quarto lugar ao perder, só nos pênaltis, para o Uruguai, depois de fazer 1 a 0, 2 a 1 e sofrer o empate nos acréscimos, com gol de Luisito Suárez, embora tivesse jogado melhor e criado muito mais chances de gol.
Está claro que como uma das sedes da próxima Copa do Mundo será adversário encardido.
Encardido e multicolorido.
A exemplo do que se vê na Eurocopa, a seleção canadense é composta em sua maioria por jogadores descendentes de imigrantes, da África e da América negra.
Bombito, Miller, Laryea, Cornelius, Koné, Larin e Davies puseram o Canadá no mapa do futebol.
Contra o Uruguai nada menos que sete dos titulares têm país que vieram do Congo, Jamaica, Gana, Barbados, Costa do Marfim, Haiti etc.
Com o que ficaram em segundo lugar na fase de grupos ao vencer o Peru, empatar com o Chile e só perder para a Argentina, em jogo duro, por 2 a 0, mesmo placar das semifinais contra o mesmo adversário depois de terem eliminado a Venezuela nas quartas.
Serão campeões mundiais? Certamente, não.
Endurecerão para qualquer rival? Certamente, sim.
Bem-vindos, pois, os canadenses ao Planeta Bola.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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