Arriba, Espanha! Tetracampeã da Europa!
O primeiro tempo da decisão da Eurocopa no histórico estádio Olímpico de Berlim mostrou uma Espanha com vontade de vencer e a Inglaterra com medo de perder.
Resultado: 70% de posse de bola espanhola quase inútil porque, embora ameaçadora, estéril diante da inexpugnável defesa britânica.
Quando o segundo tempo começou, apesar de a Espanha ter sido obrigada a trocar o machucado cérebro do time Rodri por Martin Zubimendi, 25, do Real Sociedad, antes do segundo minuto, Carvajal deu a bola para Iamine Yamal e o menino, que completou ontem 17 anos, cortou para o meio e passou na medida para Nico Williams bater cruzado e fazer 1 a 0.
No minuto seguinte Olmo perdeu o 2 a 0.
Classificação e jogos
O England Team ia ter de jogar, mas a Espanha fazia questão de não largar a pelota.
Quando o jogo chegou ao 55º minuto a Espanha havia criado mais duas chances para ampliar.
O estigmatizado Harry Kane, 30, deu lugar a Watkins, 28, do Aston Villa.
Aos 63, Jude Bellingham acertou chute perigoso e dois minutos depois Pickford evitou gol de Yamal.
Pensar em gol inglês antes de mais um espanhol era imaginar uma enorme injustiça, mas, como se sabe, futebol e justiça estão longe de conviverem.
A Espanha entrava em contagem regressiva para fechar domingo glorioso, iniciado com o implacável 3 a 0 de Carlos Alcaraz sobre Djokovic na final em Wimbledon.
O menino Cole Palmer, 22, porém, entrou no lugar de Mainoo, e no primeiro toque na bola ao receber de Bellingham, em complemento à bela estocada de Saka, aos 73, empatou com chute certeiro de fora da área: 1 a 1.
Sim, estava configurada a injustiça, but, fazer o quê?
Futebol é bola na rede desde que os ingleses o inventaram para esperar que "voltasse para casa" desde 1966.
Aos 81, outra vez, Pickford evitou o que seria um golaço coletivo dos pés de Yamal, embora tenha faltado precisão ao garoto.
Definitivamente Berlim testemunhava enorme injustiça.
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Em contra-ataque fulminante, Cucurella cruzou rasteiro para Oyarzabal, que substituiu Morata, mandar para o fundo da rede entre os zagueiros: 2 a 1, aos 86.
Aos 89, Olmo salvou o empate em cima da linha com a cabeça, como se fizesse o 3 a 1. De fato!
E seria cruel, até porque a Espanha havia trocado Yamal por Merino e perderia muito caso viesse a prorrogação.
Não veio e o futebol agradece que não tenha vindo porque a melhor seleção saiu campeã.
Aliás, tetracampeã, hegemonia espanhola na Europa, ao superar o tricampeonato alemão, com 100% de aproveitamento em sete jogos.
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