Vasco faz a quadra e sobe feito foguete
O Vasco foi jogar na casa do Atlético Goianiense e desde o começo do jogo jogou como se estivesse em São Januário.
Apertou os anfitriões, desperdiçou pênalti sofrido e batido por Vegetti, aos 22 minutos, defendido pelo goleiro Ronaldo, mas, no lance seguinte, aos 23, o próprio Vegetti começou lance que terminou com gol de Praxedes, anulado por impedimento do gringo.
Pareceu até que o Vasco, embora, dominante, estava proibido de fazer gols.
No fim do primeiro tempo ainda teve de recorrer a Léo Jardim, em belíssima defesa após cabeçada de Rhaldney com a bola ainda indo à trave.
Foram necessários mais seis minutos para que o Cruzmaltino abrisse o marcador, com David, da meia lua, com liberdade, no canto, sem chance de defesa: 1 a 0.
O Vasco seguiu dono da partida como se estivesse no Rio, embora não conseguisse ampliar, por mais que criasse condições.
E, diferentemente do que dizem, 1 a 0, e não 2 a 0, é placar perigoso.
O Vasco completava, depois de 12 anos, sua quarta vitória seguida (Fortaleza, Inter, Corinthians e Atlético Goianiense) e saltava para a primeira metade da tábua de classificação com todos os méritos, além de ter achado no técnico Rafael Paiva a solução para seus problemas, os defensivos, inclusive, pois também não sofre gols há quatro jogos.
Imagine quando Payet voltar e Philippe Coutinho estrear.
Por enquanto basta constatar que a Nau do Almirante sobe como foguete.
Ou como Vegetti?
Reportagem
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