Juca Kfouri

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Reportagem

VAR intervencionista ajuda o Palmeiras em belo jogo

Os Palestras fizeram bom primeiro tempo na casa verde, em clássico equilibrado que começou com Flaco López perdendo gol incrível na pequena área em bela jogada de Vanderlan.

O Cruzeiro só foi ameaçar aos 11 minutos, em cabeçada de Zé Ivaldo que Weverton defendeu à queima-roupa.

Se antes do segundo minuto López não fez o gol na pequena área, de fora da grande área, aos 35, ele surpreendeu Cássio e abriu o placar: 1 a 0, no centésimo jogo entre Palmeiras e Cruzeiro.

Quatro minutos depois Mayke se machucou e Marcos Rocha o substituiu.

Quando parecia que o primeiro tempo terminaria assim, eis que Lucas Silva desarmou Zé Rafael no meio de campo, abriu na direita e apareceu na área para empatar em grande contra-ataque mineiro.

Abel Ferreira deu chilique, recebeu cartão amarelo, estará suspenso do próximo jogo, contra o Fluminense, e o VAR, sem motivo, chamou o assoprador em lance daqueles que não justifica a intervenção.

Aí, como quase sempre, na casa do eventualmente prejudicado, o assoprador, sem personalidade, anulou o gol mineiro.

Para o segundo tempo o Cruzeiro voltou com Kaio Jorge, ex-Santos, no lugar de Gabriel Veron, ex-Palmeiras.

Lei do ex revogada, o Palmeiras estava disposto a resolver a parada e, outra vez, no primeiro tempo, foi a vez de Zé Ivaldo evitar o gol de Felipe Anderson.

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Cinco minutos depois Flaco López perdeu nova chance de gol, com pronta resposta de Kaiki no minuto seguinte.

Aos 15, Weverton, com o pé, evitou o empate nos pés de Kaiki.

Aos 18, Matheus Henrique entrou no lugar de Lucas Silva e o jogo seguia lá e cá, intenso, rápido, bom de ser visto.

Rony e Mauricio foram para o jogo nos lugares de Dudu e Flaco López, aos 21.

A lei do ex, com Maurício, estava de novo em vigor.

O Palmeiras desempatava o confronto ao vencer pela 36ª vez contra 35 derrotas.

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Lautaro Díaz no lugar de Arthur Gomes e Vitinho no de Barreal, além de Gabriel Menino e Caio Paulista, nos de Zé Rafael e Felipe Anderson, aos 30.

Abel Ferreira e Fernando Seabra duelavam.

Fosse qual fosse o resultado final, uma constatação se impõe: o Cruzeiro deixou de ser figurante, é novamente protagonista no Campeonato Brasileiro.

Mais de 40 mil torcedores viam um belo jogo na fria noite de 11º graus em São Paulo.

Aos 41, Robert no lugar de Lucas Romero. Tudo ou nada, empatar mudava muita coisa, perder por 2 a 0 não mudava nada.

Seis minutos de acréscimos para aquecer a noite.

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E gol de Gabriel Menino, aos 48, em arremate cruzado ao receber de Robert, do Cruzeiro, na área.

Deu azar o treinador cruzeirense.

O Verdão reassumia a vice-liderança, três pontos atrás do Botafogo, dois à frente do Flamengo que tem um jogo a menos.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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