Fluminense respira no dia do 122º aniversário
Dos mais antigos clubes brasileiros, atual campeão continental, o Fluminense comemora seu 122º aniversário hoje sem ter muito o que comemorar, porque com a lanterna do Campeonato Brasileiro.
Mais: sob o risco de ser o primeiro clube a cair nacionalmente no ano seguinte a ter conquistado a Libertadores.
Com suor e com vela, quase não houve festa na Arena Pantanal, onde o Tricolor jogou como visitante contra o Cuiabá, diante de 13 mil pessoas, melhor público do ano, o que mostra que o clube não pega como representante do Mato Grosso apesar do dinheiro do ogronegócio.
Thiago Silva estreou para acabar as saudades de Nino e o time cavucou no Brasil Central com Arias, Ganso, André, Cano, enfim, os heróis da Libertadores.
O primeiro tempo teve uma defesaça de outro herói, Fábio, e uma chance desperdiçada por Samuel Xavier, em passe de Ganso.
No segundo, Keno também entrou, no lugar de Marquinhos, e Kennedy estava no banco, à disposição de Mano Menezes.
O Cuiabá é melhor visitante que mandante, 11 pontos ganhos no primeiro papel e apenas 6 no segundo, mas o Flu não se aproveitava, apenas sem Marcelo.
Cano saiu na metade do segundo tempo, trocado por Kauã Elias, e foi ele quem, ao aproveitar do corta-luz de Ganso, que tinha dado outros dois passes brilhantes sem aproveitamento, fez 1 a 0, aos 28, para, enfim, o Flu ter o que comemorar, chegar ao 11º ponto e à primeira vitória como visitante, passando a lanterna para o Atlético Goianiense.
Aos 37, Nonato reestreou no Tricolor no lugar de Ganso, certamente por cansaço, pois o melhor em campo.
Mano Menezes ainda foi amarelado e Guga, no banco, expulso.
E o Flu foi para o hotel com ar suficiente para apagar as velinhas, depois de mandar muita bola para o mato nos acréscimos de nove minutos porque, afinal, era jogo de campeonato.
Deixe seu comentário