Juca Kfouri

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Cruzeiro faz Botafogo reviver a síndrome do 2º turno

Parece mentira, mas é urgente fazer a cabeça dos jogadores botafoguenses em relação a segundos turnos.

Porque a síndrome do segundo turno assusta e ameaça a vida alvinegra.

Será preciso lembrar de Mané Garrincha que, segundo o folclore, quando acabou a vitória do Brasil sobre a Suécia, na Copa do Mundo de 1958, ao ver todos os jogadores se abraçando perguntou: "Ué, não vai ter segundo turno".

Claramente para o Glorioso seria o ideal não tê-lo.

Nesta noite no Nilton Santos, desde o pontapé inicial o Cruzeiro foi melhor.

Sem Cuiabano e Marlon, suspensos, e sem Eduardo e Júnior Santos por bom tempo, além de Luiz Henrique poupado no banco, depois que sofreu o 1 a 0 dos pés de William, aos 12 minutos, o Botafogo até criou boas chances de gol, mas Cássio estava em noite de Cássio e fez quatro grandes defesas para evitar o empate e mais uma depois que os mineiros fizeram 2 a 0 com Lautaro Diaz, aos 38.

Por sinal um gol belíssimo, como se fosse linha de passe, bola de pé em pé, virada de jogo da esquerda para direita e gol do argentino.

Para o segundo tempo Artur Jorge voltou com Luiz Henrique, Allan e Hugo, nos lugares de Oscar Romero, Lucas Halter e Marçal.

Mas o Cruzeiro começou o segundo tempo tão dominante como no primeiro, mais perto de fazer 3 a 0 que sofrer o 1 a 2.

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Fernando Seabra, botou Lucas Silva e Arthur Gomes, aos 14, nos lugares de Kaio Jorge e Matheus Henrque.

A superioridade mineira ficou tão evidente que Barreal fez o 3 a 0 de três dedos, um golaço aos 31.

E quando o Botafogo criava chances elas morriam nas mãos de Cássio com mais duas ótimas defesas e novo milagre em cabeceio de Tiquinho Soares.

O Cruzeiro já está a um ponto do G4 e o Botafogo pode perder a liderança neste domingo, caso o Flamengo vença o Atlético Goianiense, no Maracanã.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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