Hulk derrota o Corinthians com dois pênaltis, um bem mandrake
A diferença no papel entre os times do Galo e do Corinthians é enorme.
Tanta que se Gabriel Milito propusesse, numa conversa em castelhano, o empate para Ramón Díaz, o corintiano aceitaria na hora.
E os paulistas chegaram no Terreirão do Galo, de gramado lamentável, com humildade, sabedores da inferioridade e conseguiram não só segurar os anfitriões como até os ameaçaram por duas vezes.
Mas, aos 28 minutos, Romero fez falta em Hulk perto da área.
O goleador bateu forte na bola defendida por Rodrigo Garro com o braço na barreira dentro da área: pênalti!
Se bate na cabeça, mata.
Hulk cobrou a penalidade e fez 1 a 0.
Como o Corinthians até ali havia até criado mais que o Galo, o time não pareceu sentir o gol e, aos 38, Garro cruzou na cabeça de Yuri Alberto, que havia acabado de perder gol mais fácil, e o centroavante empatou 1 a 1.
Garro que fez o pênalti e Yuri que perdera o gol se redimiram e tornaram justo o placar.
Quem não se redimiu foi o assoprador de apito que permitiu uniformes que se confundiam no gramado.
Lyanco no lugar de Fuchs foi a mexida de Milito para o segundo tempo.
Os 45 minutos finais começaram com Ryan perdendo a chance de virar o placar, por pura afobação, ao chutar em cima do goleiro Matheus Mendes.
Que aos 7 minutos teve de fazer mais duas defesas, em arremate de Yuri e no rebote por agarro.
Com a quantidade de talentos que o Galo tem chegava a ser surpreendente as chances que permitia.
Aos 9, Hulk assustou e aos 11 voltou a fazê-lo, como se tivesse resolvido resolver tudo sozinho.
Impressionante o Hulk, 38 anos recém completados.
Aos 18, o estreante Charles substituiu Ryan.
Aos 21, Alan Franco no lugar Fausto Vera.
Romero e Garro deram lugar a Wesley e Igor Coronado, aos 24.
Independentemente do resultado final duas situações estavam claras: o Galo segue aquém do que pode e o Corinthians é outro time sob o comando de Ramón Díaz.
A massa, com 44 mil torcedores, procurava incentivar o Galo porque o resultado só era bom para os visitantes.
Bernard saiu e Vargas entrou aos 33.
Aos 35, Alan Franco cabeceou à queima-roupa e Hugo defendeu no susto, mandando a bola no travessão.
Aos 37, Hulk cruzou rasteiro, André Ramalho dividiu com Paulinho e foi marcado novo pênalti, muito duvidoso, que Hulk transformou no 2 a 1.
Pedro Raul e Matheuzinho nos lugares de Raniele e Fagner, para que se tenha uma ideia da diferença dos elencos.
Scarpa e Paulinho fora, Paulo Vitor e Saravia dentro.
O tempo deu uma fechada nos acréscimos e o placar permaneceu, injusto para o Corinthians, e com expulsão de Lyanco.
Reportagem
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