Juca Kfouri

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Reportagem

Tem nome melhor que Luighi para o Palmeiras?

Hoje não foi possível acompanhar mais que um jogo das 16h, embora o Ba-Vi e São Paulo e Atlético Goianiense merecessem.

Mas com Flamengo e Palmeiras rivalizando com a cerimônia de encerramento da Olimpíada e uma maravilhosa execução da Marselhesa ficamos apenas com o jogo do Maracanã.

Belo jogo, outra vez.

Com o Flamengo se impondo e Weverton brilhando, uma, duas, três vezes no primeiro tempo até que Flaco López abrisse o marcador em rebote de Rossi depois de cabeceio de Gustavo Gómez, cujo joelho estava milimetricamente impedido.

O que obriga repetir a pergunta, o pedido, o apelo: até quando o VAR contrariará o espírito da lei do impedimento?

Que vantagem o argentino levou no lance?

Estava em impedimento? Sim, e não restava ao VAR se não anular o gol. Mas a lei tem de mudar, tem de se adaptar aos novos tempos.

O Flamengo perdeu Cebolinha logo no começo do jogo, aparentemente com lesão no tendão de Aquiles, lesão séria, de recuperação demorada, uma pena.

O segundo tempo começou diferente e por duas vezes Rossi teve de se virar diante do ataque alviverde.

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Ayrton Lucas também se machucou, coisa leve, corte no rosto, e Viña o substituiu aos 15.

O empate já se justificava, o 0 a 0 não.

Aos 19, Luiz Araújo fez Weverton voltar a trabalhar e o Botafogo seguia líder.

Aos 23 já não era mais.

Para variar e pela sétima vez, Dom Arrascaeta fez gol no Palmeiras: 1 a 0, em lance dramático, com furada de zagueiro, desvio na mão de lateral para matar o goleiro na virada do uruguaio.

Imediatamente Raphael Veiga e Rony entraram nos lugares de Mauricio e Flaco.

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Os paulistas completavam sete anos sem vencer os cariocas pelo Brasileirão.

Lázaro e Richard Rios fora, o garoto Luighi e Rômulo dentro, assim como saíram, aos 32, Pedro, Pulgar e De La Cruz, para Gabigol, Léo Ortiz e Allan jogarem.

E o Palmeiras empatou.

Bola cruzada na área por Rômulo, cabeceio de Rony, espalmada fraca de Rossi e cabeçada do menino Luighi: 1 a 1, aos 41.

Rômulo, Rony, Luighi e o dedo, ou a estrela, de Abel Ferreira.

O Botafogo também agradece.

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Luighi tem 18 anos, brilha no sub-20 e de italiano só tem o nome, porque o sobrenome é Hanri Souza Santos.

Mas basta ser Luighi, por mais que a maioria dos 55 mil torcedores presentes não concordem.

Murilo ainda foi expulso, mas o justo empate permaneceu.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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