Juca Kfouri

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Reportagem

Em jogo gigantesco, Botafogo sai na frente do Palmeiras

Que primeiro tempo gigantesco jogaram Botafogo e Palmeiras no Nilton Santos lotado e em transe.

Gracias deus dos estádios!

Logo aos sete minutos Luiz Henrique ia fazendo um golaço ao deixar Murilo e Gustavo Gómez no chão e finalizar rente à trave.

Três vezes sete, 21.

Exatamente no 21º minuto, Igor Jesus pôs com as mãos na cabeça de Luiz Henrique nas costas de Vanderlan e aí o brilhante atacante não perdoou: 1 a 0 e era justo.

Cabeça fria, coração quente, lá foi o Verdão em busca do empate e em passe de Raphael Veiga, Maurício marcou seu primeiro gol com a camisa verde, aos 32, depois de chutão de John, que demorou ao se livrar da bola pressionando por Rony, e Vitor Reis interceptou no meio de campo para Veiga e Maurício completarem.

O chute do ex-Colorado era defensável, mas o goleiro, apesar de tocar na bola, não conseguiu, ele que tem sido tão útil.

Será que o John dono dirá que o John goleiro fez gestos suspeitos? Parlapatão!

Teria mais.

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Aos 38, Igor Jesus recebe lançamento de Marlon Freitas, engana Vitor Reis e faz o 2 a 1 com rara habilidade. De novo, era justo.

Como é inegável que o gramado artificial proporciona jogos com intensidade incomum no futebol brasileiro.

Exigir segundo tempo igual seria exagero, mas Estêvão estava no banco, assim como Lázaro que entrou no intervalo no lugar de Rony.

E o Botafogo seguiu dominante.

Abel Ferreira não demorou e, aos 56, pôs Felipe Anderson e Estêvão nos lugares de Flaco López e Maurício.

Artur Jorge, aos 60, sacou Savarino e pôs Tiquinho Soares, ninguém entendeu bem por quê.

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Luiz Henrique desmontava a defesa paulista cada vez que pegava na bola ao exibir todo seu imenso o repertório e o terceiro gol parecia iminente.

Pausa: é muito bom ver o Botafogo definitivamente de volta ao protagonismo no futebol brasileiro e continental, independentemente de vir ou não vir a ser campeão. E, aí, Textor tem tudo a ver.

Outra pausa: Flamengo e São Paulo serão dois grandes beneficiados pelo desgastante jogo de hoje porque enfrentarão Botafogo e Palmeiras no domingo. É humanamente impossível manter a intensidade.

Aos 69, Estêvão deu o ar de sua graça ao invadir a área pela direita e cruzar rasteiro. Por um segundo Veiga não empatou de carrinho.

Mais mudanças: Fabinho dentro, Veiga fora; Cuiabano e Almada fora, Marçal e Matheus Martins dentro.

Abel Ferreira, amarelado, pedia ao assoprador uruguaio o cartão vermelho.

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Tchê Tchê e Allan em campo, Marlon Freitas e Luiz Henrique fora, aos 77.

Tirar Luiz Henrique é crime lesa-futebol a não ser que seja a pedido do próprio.

O Palmeiras terminou o jogo mais agressivo, mas quase levou o 3 a 1 no último minuto diante de 41 mil torcedores.

Está tudo aberto e com Estêvão desde o início na quarta-feira que vem na casa verde a vida carioca será difícil.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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