Juca Kfouri

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Reportagem

Em jogo horroroso, São Paulo traz empate do Uruguai

Tudo bem.

O gramado do Gran Parque Central de Montevidéu é uma vergonha, jogar bem nele é impossível e explica em parte o número de passes errados na saída de bola são-paulina.

A Conmebol é ridícula.

Exige que o Bragantino jogue em estádio para 20 mil, embora tenha ótimo gramado em casa, e permite jogos em pastos como o do Parque Central, para 38 mil torcedores. (E sabe quantos foram ao jogo do Braga x Corinthians, em Ribeirão Preto? 11 mil.)

O Nacional é bem fraquinho, pálida figura diante do que foi no século 20.

Mas o São Paulo poderia ter chutado pelo menos uma vez contra a meta uruguaia durante o primeiro tempo.

Entre as traves o Nacional também não chutou nenhuma vez, mas, ao menos, tentou quatro vezes.

Que jogo horroroso!

Para o segundo tempo saiu Ferreirinha, muito mal, e entrou Rato.

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O jogo seguiu proibido para menores de 18 anos.

Parece que Luis Zubeldía disse aos seus jogadores que tudo bem que eles não quisessem chutar ao gol, mas, que ao menos, prendessem a bola no ataque.

Nos minutos 70/71, dois milagres: Rafael fez sua primeira defesa, com facilidade; e o panamenho Mejía fez a dele em seguida em chute cruzado de Calleri, em impedimento, mais difícil.

Quando, aos 74, Zabala teve a chance de fazer 1 a 0, deu uma furada na cara do gol que deveria matar um profissional de vergonha.

Zabala foi imediatamente substituído.

Luciano também saiu, embora nem tenha entrado, para Rodrigo Nestor jogar, aos 77.

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É claro que existirão os idiotas da objetividade (apud Nelson Rodrigues) que dirão que empatar fora de casa é ótimo resultado.

O futebol que se dane!

Michel Araújo ainda entrou, aos 85, no lugar de Lucas Moura, irreconhecível.

E o São Paulo ameaçava levar sufoco no fim, apesar de que, mesmo que levasse gol, virar no Morumbi seria mole, tão inexistente é o Nacional.

O jogo foi tão ruim que o assoprador deu só 4 minutos de acréscimos. Nem ele queria sofrer mais e não deixou o São Paulo bater escanteio, aos 94.

Saudades de Raí e companhia.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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