O Corinthians caloteiro e o doping financeiro
Aqueles corintianos cujos bíceps são colossais e os neurônios atrofiados dirão que eis aqui mais uma opinião anticorintiana porque jamais entenderão o ofício do jornalismo.
Mas o novo episódio de calote da gestão do mitômano Augusto Melo que envolve o Cuiabá e o volante Raniele dá a medida de como é feita a gestão no clube que, apesar disso, segue contratando e, pior, encontra quem negocie.
Você que tem bíceps normais e neurônios normais há de entender que o nome disso é doping financeiro, tão ou mais danoso que o químico.
E, por quê?
Porque basta você imaginar a situação do credor Cuiabá que viu seu principal jogador ser seduzido pela ideia de jogar numa vitrine como a alvinegra, perde o meio-campista para um concorrente e fica sem sequer receber aquilo que é seu direito. E tem de jogar duas vezes com o clube caloteiro em disputa, no caso, de evitar rebaixamento.
É justo? Ou melhor, é correto?
Como evitar?
Com simples regra no campeonato estabelecendo que quem der passos maiores que as pernas é automaticamente rebaixado.
Mas que o bronco musculoso e acéfalo fique despreocupado: ele mora no Brazilzilzil.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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