Cruzeiro sofre sem precisar, mas segue na Sula
O Cruzeiro recebeu presente surpreendente dos visitantes xeneizes: aos 19 segundos, o experiente lateral peruano Advíncula pisou o tornozelo de Romero e foi expulso.
Daí, ficou fácil: logo no oitavo minuto Matheus Pereira bateu forte de fora da área, o Romero deles, o goleiro, deu rebote e Matheus Henrique pôs para dentro; aos 20, após escanteio, confusão na área que Wallace organiza ao fazer o 2 a 0 que classificava os mineiros para as quartas da Sula.
Era de se esperar no Mineirão o que havia acontecido no Castelão, quando o Boca Juniors foi goleado pelo Fortaleza.
E o terceiro gol só não saiu dos pés de Lautaro, aos 44 e de voleio, com defesa parcial e bola no poste.
Mas o futebol é o futebol e, nos acréscimos, aos 48, Giménez bateu fraco na pequena área, e Cássio, o terror do Boca, aceitou.
Com o que o segundo tempo seria de se esperar muita catimba, muita milonga, porque o resultado levava aos penais.
O Cruzeiro não podia porque não podia deixar que o jogo chegasse a tal ponto, mesmo com Cássio. Afinal, tinha um a mais desde o começo do clássico continental.
Romero, o deles, gastava o tempo que podia e o Cruzeiro não castigava.
O Boca levava o jogo na maciota até que, aos 82, Matheus Pereira ia fazendo um golaço, mas a trave impediu.
Mas, aos 92, quem impediu a classificação do Boca foi João Marcelo, na linha fatal.
Vieram os pênaltis.
Cássio x Romero.
O Cruzeiro bicampeão continental contra o Boca hexa.
William fez 1 a 0 para o Cruzeiro.
O Boca empatou.
Bolas de um lado, goleiros do outro.
Matheus Henrique fez 2 a 1.
O Boca empatou.
Marlon fez 3 a 2.
O Boca empatou.
Juan Dinemmo fez 4 a 3.
O Boca empatou.
Barreal fez 5 a 4.
Era hora de Cássio pegar o primeiro pênalti com a camisa do Cruzeiro.
Não precisou.
Merentiel, que conhece Cássio desde seus tempos de Palmeiras, mandou em Ouro Preto.
O Cruzeiro está nas quartas contra o paraguaio Libertad.
Reportagem
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