Como fazer do limão mais uma limonada verde
É amargo ser eliminado de qualquer torneio.
Ainda mais como o Palmeiras foi tanto da Copa do Brasil quanto da Libertadores.
No primeiro caso pelo Flamengo porque faltou um gol para levar aos pênaltis — e o gol esteve perto.
No segundo caso pelo Botafogo também porque faltou um gol para levar aos pênaltis - e o gol até feito, mas a bola bateu na mão de Gustavo Gómez e a nova estúpida regra desconhece a intenção. E ainda teve a bola na forquilha de Gabriel Menino!
Claro, o torcedor alviverde faz todas essas ponderações, deixa de levar em conta a bola na trave chutada por Savarino no começo do jogo, assim como esquece que no Maracanã o Flamengo deveria ter enfiado cinco.
Tudo descontado, o fato inarredável é que ao Palmeiras sobrou o Campeonato Brasileiro.
É pouco?
Há controvérsias.
Há até quem o prefira à Libertadores e, diga-se, preferência compreensível, porque é o torneio que, realmente, designa o melhor.
E tanto o líder real Botafogo, quanto o virtual Fortaleza, mais o Flamengo, que dividem o G4 com o Palmeiras, estão em mais de uma frente — o rubro-negro em três.
Depois da atuação heróica do Palmeiras ontem só dúvida dele quem for muito chato ou encarar o futebol só pelo resultado.
O tricampeonato seguido no Brasileirão não é apenas possível, é muito provável.
Times que não desmoronam como o Palmeiras fez ontem em sua casa merecem respeito.
E atenção.
Muita atenção.
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