Só Rossi sabe como o Flamengo sobreviveu
O Flamengo resistiu bem aos 45 iniciais em La Paz.
Do meio de campo para frente, apesar da inutilidade de Carlinhos, criou duas chances claras de gols desperdiçadas pela demora, primeiro de Gerson, depois de De La Cruz, em finalizar.
Do meio de campo para trás deu-se mais ou menos o inverso.
A defesa deu diversos moles ao ataque do Bolivar que, por sorte rubro-negra, ou errava a pontaria ou batia fraco para Rossi defender.
O segundo tempo é sempre o problema e Ayrton Lucas colaborou para a dificuldade ao perder gol certo, aos 51.
Ah, garoto!
Em seguida, Bruno Sávio entrou pela direita da área, comeu dois zagueiros e mandou no travessão de Rossi. Dio mio!
Aos 57, o mesmo Sávio, fez 1 a 0.
Estava aberta a temporada dramática.
Ainda aos 57, Rossi fez baita defesa em tirambaço de fora da área, ar rarefeito em plena colaboração.
Eram 14 finalizações contra três brasileiras, 4 bolivianas no gol, contra nenhuma.
Em sua quarta partida em La Paz, o Flamengo perdia pela quarta vez.
O goleiro Lampe, que tanto apareceu no jogo no Rio, era mero espectador no gramado.
Já Rossi era o ator principal.
Tite não mexia para renovar pulmões e tinha cinco trocas a fazer!
Enfim, aos 74, David Luiz e Bruno Henrique substituíram De La Cruz e Carlinhos.
Aos 79, mais: Evertton Araújo no lugar do esfalfado.
Aos 82, Rossi simplesmente fez um milagre e desviou a bola para o travessão.
Aos 88, Bruno Henrique partiu em direção ao gol, foi derrubado e o boliviano que o derrubou bem expulso.
O Bolivar finalmente ficava com 12 jogadores, porque com a altitude começou o jogo com 13.
O Flamengo sobreviveu para as quartas da Libertadores e vai enfrentar o Peñarol.
Reportagem
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