Uma estrela começa a brilhar no céu de Madri
O menino Endrick entrou em campo aos 42 minutos do segundo tempo, no lugar de Mpabbé.
Já não é para qualquer um entrar no lugar de Mpabbé.
A bola não chegava ao brasileiro.
Até que chegou.
Aos 50 minutos.
Brahim Díaz a recebeu e a esticou para Endrick.
O garoto invadiu a área, driblou o zagueiro e, ao trazer a pelota do pé esquerdo para o direito, imediatamente arrematou, seco, forte, rasteiro, rente à trave: Real Madrid 3, Valladolid, 0.
Na estreia dele no Santiago Bernabéu.
Dizem que Endrick tem estrela.
Não.
Que tem a estrela é o Real — e o céu de Madri.
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