A queda lenta, gradual e segura do Corinthians
Será como o impeachment de Dilma Rousseff: quando aconteceu, ninguém se surpreendeu.
Tudo se encaminhou aparentemente na normalidade, para dar ares de legalidade.
Imprensa, poder legislativo, poder judiciário e pronto!
Golpe dado, o país já estava anestesiado e, como o governo andava sem popularidade, jogo jogado.
Não importava se todos que a antecederam praticaram os mesmos métodos, assim como todos que a sucederam.
FHC um dia admitiu com todas as letras: o impeachment foi político.
O Corinthians cairá igual.
O que mais se ouve entre os corintianos é "Série B no ano que vem". Conformados.
Se na primeira queda, em 2007, a consumação só se deu na última rodada, ao empatar com o Grêmio, no antigo estádio Olímpico, agora o rebaixamento vai acontecendo aos poucos, paulatinamente, a cada empate em casa, cada derrota fora, de modo a caminhar normalmente, sem golpes.
Provavelmente se consumará ainda antes da última rodada.
Uma previsão que, tomara, esteja redondamente furada.
Mas terrivelmente realista.
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