Juca Kfouri

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Opinião

Galo vira no fim contra o Grêmio com dez

Aos 19 minutos, na arena do Grêmio finalmente reaberta, o zagueiro tricolor Gustavo Martins, como último homem, derrubou Deyverson no meio de campo e o assoprador o expulsou com excesso de rigor.

Até então, aos 3 minutos, Battaglia havia evitado que o Grêmio saísse na frente do Galo, e Bernard tinha acertado a trave gaúcha, aos 14.

Da expulsão em diante, mesmo sem Hulk, poupado, e Paulinho, suspenso, esperava-se que os mineiros se impusessem no estádio do rival.

O que se viu, no entanto, foi o inverso.

Um Grêmio que se desdobrou e marcou duas vezes ainda antes do fim do primeiro tempo, com Braithwaite, aos 31 e, aos 40, com Cristaldo, em grande jogada de Soteldo.

O Grêmio assumia o nono lugar e punha o adversário em décimo.

O mínimo que se esperava do segundo tempo era o Grêmio tendo de suportar a pressão mineira.

Palacios e Vargas nos lugares de Fausto Vera e Otávio foram as trocas de Milito.

Renato Portaluppi, que cumpria o que prometeu, não mexeu.

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De fato, o Galo tentou pressionar, o Grêmio se defendeu bem e, aos 8, o achado dinamarquês Braithwaite mandou na trave para quase ampliar.

Braithwaite e Monsalve saíram aos 14 e Edenilson e Natã entraram.

O Grêmio resistia sem maiores sofrimentos diante de um Galo arame liso.

Bernard, por enquanto só tristeza nas pernas, e Deyverson fora, Cadu e Rubens dentro, aos 21.

Aos 27, Palacios caiu na área em disputa com João Pedro e o assoprador marcou pênalti que Scarpa converteu: 2 a 1.

Aí, pegou fogo, e aos 48, bola no braço de João Pedro para novo pênalti, agora convertido por Palacios: 2 a 2.

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Digamos que o Grêmio não merecia o castigo e que o Galo mereceu pela insistência.

E mereceu mais, aos 50.

Vargas, de cabeça, pegou rebote de Marchesín em bomba de Arana para virar para 3 a 2, calar a triste arena ainda sem capacidade total.

É o futebol.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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