Seleção Brasileira joga pouco e ganha de pouco
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Espírito de luta, vontade e determinação não faltaram à Seleção Brasileira durante todo o primeiro tempo contra a retrancada seleção equatoriana.
Mas o futebol não apareceu em Curitiba, mesmo com o impecável gramado do Couto Pereira.
Luiz Henrique não brilhou na estreia dele, Vini Jr. outra vez ficou longe de ser o cara do Real Madrid e, na verdade, além de André, e em algumas participações refinadas, Lucas Paquetá, só mesmo o menos badalado Rodrygo resolveu, ao fazer 1 a 0, de fora da área, porque tenta, aos 29 minutos.
Só aí o Equador resolveu sair um pouco e, no último minuto, não fosse por Alisson, primeiro, e por Gabriel Magalhães, em seguida, teria empatado.
O que seria injusto porque o Brasil era melhor, embora lento, previsível, pouco criativo.
Esforçado e só.
Vencia, que é o que importa, diria o Pacheco, depois de quatro jogos sem somar três pontos, com três derrotas seguidas.
É, pode ser. O importante é vencer. Brasiiiillll!!!!
Era jogo para ver no celular, no máximo no tablete.
Por impreça que parível , a Seleção voltou aparentando disposta a manter o resultado e os equatorianos passaram a ter mais a bola.
Então, aos 12 minutos, Dorival Júnior chamou Estêvão, 17, que a torcida paranaense já pedia, e Gerson, 27.
Aos 15 ambos entraram nos lugares de Luiz Henrique e Bruno Guimarães.
A criatividade agradecia.
Na metade do segundo tempo o Brasil assumia o quarto lugar e o jogo seguia modorrento.
Será que nunca mais a Seleção jogará bem?
Digno de nota boa mesmo só André.
Foi da cabeça e da vontade de Estêvão que nasceu a primeira chance de gol de Vini, mas mandada na rede pelo lado de fora.
Lucas Moura e Wendell entraram nos lugares de Paquetá e Guilherme Arana, machucado, aos 29.
Quando a pelada chegou aos 32 minutos, e às 23h41, havia uma dúvida na cabeça de quem a assistia: a monotonia ajudaria o sono ou a irritação o afugentaria?
Definitivamente, ninguém merece tamanha lentidão.
E o melhor em campo, André, deu lugar a João Gomes, aos 39, por que não se sabe, talvez por cansaço.
Aos 44, o Couto Pereira, não ele mesmo, nascido em 1896 e morto em 1976, mas o estádio, vaiava.
Que era o mínimo que lhe cabia.
Até os acréscimos foram modestos, de apenas quatro minutos.
Pensando bem, foi demais.
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