Paraguai distancia Dorival Júnior da final da Copa
Eram 19 minutos de monotonia no Defensores del Chaco, em Assunção, capital do Paraguai, nenhum chute a gol nem dos paraguaios nem dos brasileiros quando Daniel Gómez, companheiro de Lionel Messi, no Inter Miami, bateu de três dedos de fora da área e a bola ainda bateu na trave para fazer 1 a 0.
O paraguaio pegou o rebote de corte parcial de Gabriel Magalhães, livrou-se de Bruno Guimarães, e arrematou, em belíssimo gol.
O Paraguai não havia feito rigorosamente nada para estar na frente e o Brasil havia feito praticamente tudo para estar atrás.
Os paraguaios deixavam a bola com os brasileiros que não tinham a menor ideia do que fazer com ela.
Gol sofrido, Endrick virou o jogo para Vini Jr. que passou para trás, aos 24, e Guilherme Arana viu Júnior Alonso salvar na linha fatal.
E foi tudo que aconteceu no primeiro tempo, ou seja, quase nada, embora muitíssimo para os donos da casa.
Vinicius Júnior não ganhava uma e Dorival Júnior teria de mexer no intervalo, embora entra jogador, sai jogador, e o desempenho siga o mesmo: ridículo.
Luiz Henrique substituiu Endrick e João Pedro entrou no lugar de Bruno Guimarães para o segundo tempo.
E logo no segundo minuto João Pedro pôs Rodrygo na cara do gol ele mandou a bola nas alturas.
No oitavo, Luiz Henrique foi ao fundo e João Pedro por pouco não empatou de cabeça.
Luiz Henrique, em dez minutos, fazia mais que o time todo em 45, porque botou outra bola, agora para Arana, que desperdiçou.
Aos 14, os paraguaios ensaiaram entusiasmado olé ao trocar passes em seu campo até que, já no campo brasileiro, Danilo interrompeu a festa. Olé já era uma impertinência.
Para sorte brasileira, Pitta, o centroavante do Cuiabá, saiu machucado depois de dar muito trabalho.
A etapa final chegava à metade e o empate parecia distante.
Estêvão seguia no banco e Vini em campo. Faltava coragem.
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Quero receberAos 27, enfim, Vini fez boa jogada individual e Gatito Fernandez defendeu bem.
Aos 31, Gerson e Lucas Moura foram chamados para os lugares de Paquetá e Rodrygo.
Aos 32, por pouco, o são-paulino Bobadilla não ampliou.
A derrota tornava ainda mais patética a promessa de Dorival Júnior em levar a Seleção à final da Copa do Mundo de 2026.
Não que a Seleção ficará fora da Copa, mas com o futebol que tem jogado é provável que Dorival seja sacrificado.
Aos 40, Arana saiu e Estêvão entrou, tardiamente.
E Dorival Júnior deu piti porque queria mais que os seis minutos de acréscimos quando estava claro que a Seleção poderia jogar mais dois dias e não faria gol nenhum.
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