Juca Kfouri

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Reportagem

André Ramalho salva a festa de Memphis e uma arbitragem absurda

Aos 7 e aos 27 minutos o 1 a 0 em Itaquera esteve nos pés de Romero, mas não saiu e o Juventude manteve o 0 a 0 que o classificava para as semifinais da Copa do Brasil.

Aos 28, porém, Talles Magno recebeu o calcanhar de Yuri Alberto e deu para o paraguaio abrir o marcador: 1 a 0 e era justo.

Romero não decepciona e fez o 35º gol dele em Itaquera.

Mas, em seguida, lambança de Bidu com Hugo Souza aproveitada por Lucas para tomar a bola do goleiro e empatar.

O VAR chamou e o empate acabou anulado, porque a bola já estava nas mãos do goleiro.

Itaquera, com 45.515 torcedores, explodiu novamente.

Havia recebido com festa e luzes o holandês Memphis de terno brilhante e cabelo com o escudo do Corinthians.

Passado o susto, com quatro minutos de suspense, o jogo recomeçou, mas já em clima bem menos entusiasmado.

E, aos 40, silêncio.

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Escanteio pela direita cobrado por Alan Rushel, Hugo solta a bola que acaba na rede, depois de choque com atacante gaúcho: 1 a 1. Gol contra!

Era a segunda bobeada do goleiro e a segunda intervenção do VAR para deixar a torcida com o coração na mão.

Zé Marcos atropelou Fagner e deu encontrão em Hugo. Mas o assoprador validou o gol.

Mais sete minutos de absurda paralisação.

Aos 50, incrível!

Romero pôs a bola na cabeça de Yuri livre e ele conseguiu perder o gol.

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O assoprador é ruim, mas o centroavante é ainda pior.

E assim terminou o primeiro tempo, em má jornada de Hugo.

O que ele fez contra o Bragantino pela Copa Sul-Americana, desfez contra o Juventude pela Copa do Brasil.

Nos primeiros dez minutos do segundo tempo o Corinthians criou duas chances de gol, com Charles em lançamento de Garro, mal cabeceada, e com Garro em passe de Yuri, bem neutralizada pelo goleiro Gabriel.

Geovani e Coronado nos lugares de Talles Magno e Raniele, aos 19.

No primeiro lance de Coronado, Gabriel evitou o 2 a 1.

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O Juventude apostava em só se defender e corria riscos.

Gabriel fez nova defesa em chute de Garro. O gol amadurecia.

O resultado era injusto porque o empate foi irregular e porque o Corinthians era muito melhor.

Outra vez, aos 27, Gabriel evitou gol de Charles.

Ele não chegava a fazer milagres, mas fazia boas defesas seguidas.

De repente, o Juventude voltou a botar as mangas de fora e passou a atacar.

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Do que Garro se aproveitou, aos 37, para mandar uma bomba que Gabriel defendeu parcialmente, a bola bateu na trave e em Zé Marcos para morrer na rede: 2 a 1!

Era justo, mas não era, porque justo mesmo seria o 2 a 0, que classificaria o Corinthians sem pênaltis. Mas havia tempo.

Bidon e Léo Maná nos lugares de Charles e Fagner, aos 42.

Mais sete minutos de acréscimos.

E o tal do Coronado é um blefe. Erra passes fáceis e chuta de qualquer jeito, o inverso de Garro.

Aos 50, André Ramalho cabeceou e a defesa salvou na linha, para escanteio.

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Aos 51, na cobrança do escanteio, André Ramalho mesmo cabeceou com violência e classificou o Corinthians como o Corinthians mereceu.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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