Athletico e Fortaleza empatam e três candidatos comemoram
O Athletico Paranaense precisa se benzer e hoje, contra o Fortaleza, deixou clara a necessidade mais uma vez: o time criou pelo menos cinco chances claríssimas de gol e converteu apenas uma, com Canobbio, aos 28 minutos de jogo.
Converteu, empatou 1 a 1, e pediu desculpas ao torcedor pela perda do pênalti contra o Vasco na Copa do Brasil.
O Fortaleza criou duas: aos 14, aproveitada pela frieza e competência de Moisés, para abrir o marcador, e desperdiçada por Kervin Andrade, ao tentar encobrir o goleiro Mycael.
O goleiro João Ricardo foi o maior responsável pelo empate no primeiro tempo, com agradecimento também à trave, que colaborou em defesa dele e ainda devolveu a bola aos seus braços.
O segundo tempo seguiu com o Furacão melhor e com os treinadores trabalhando: logo aos 12 minutos Pablo substituiu Mastriani que acabava de perder o gol da virada; Bruno Lopes, aos 14, Pochettino e Tinga, aos 22, entraram nos lugares de Moisés, Kervin e Mancuso.
Aos 25 saíram Cuello e Zapelli para Julimar e Praxedes entrarem.
O uruguaio Martín Varini era chamado de burro na Baixada e o argentino Juan Vojvoda jamais o será no Castelão.
Em seguida, Machuca e Lucero nos lugares de Marinho e Kayzer.
O Furacão dominava o Tricolor do Pici como o Inter havia feito no meio da semana, no Beira-Rio.
Registre-se que os cearenses foram de Porto Alegre para Curitiba, não voltaram para casa.
E outro 2 a 1 parecia inevitável para dificultar a vida do Leão.
Aos 39, Lucas Di Yorio substituiu João Cruz nos paranaenses, diante de mais de 16 mil torcedores, porque o atleticano está insatisfeito com os resultados do time, embora não se possa dizer que o desempenho esteja ruim.
Poderia ser pior não fosse Mycael ter feito ótima defesa em arremate de Bruno Lopes, aos 45.
Os visitantes até podem comemorar o empate. Os anfitriões, não.
Botafogo, Palmeiras e Flamengo também gostaram.
Reportagem
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