Juca Kfouri

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Reportagem

O massacre que acabou 0 a 0 no Nilton Santos

Massacre!

Não há outro modo de definir o que houve no primeiro tempo entre Botafogo e São Paulo.

E acabou quanto?

0 a 0.

Massacre?!

Pois é.

Onze finalizações cariocas, apenas uma paulista, só um time em campo, o outro se borrando, envolvido com facilidade cada vez que o Glorioso atacava.

Bola na trave houve uma, chutada por Savarino.

Rentes à trave, três.

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Mas, verdade seja dita, defesa de Rafael, nenhuma.

Porque faltou ao Botafogo botar o pé na forma.

E sobrou ao São Paulo a sorte da má pontaria do rival.

Clube da fé, como é chamado o Tricolor paulista, há de ter despertado a famosa frase entre os torcedores botafoguenses: "Vá ter fé assim no inferno", para ser educado.

Seja como for, mantido o 0 a 0, o São Paulo voltaria para o Morumbi em festa.

Aos dez minutos do segundo tempo o clima era quase o mesmo, apenas um pouco mais ameno e o São Paulo até chegou na área adversária uma vez, embora o Botafogo permanecesse na dele, agora já fazendo Rafael trabalhar.

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Luis Zubeldia agiu aos 58, com Rato no lugar de Rafinha.

À medida que o tempo passava era perceptível uma certa ansiedade alvinegra porque parecia mentira que o placar do Nilton Santos continuasse em branco.

Assista aos melhores momentos de Botafogo 0x0 São Paulo:

O Botafogo, você sabe, é o único grande do Rio sem título da Libertadores e enfrentar o Morumbi lotado sem vantagem alguma poderia encerrar o sonho de sair da fila.

Aos 66 Marçal substituiu Alex Telles, esgotado, e Tiquinho entrou no lugar de Luiz Henrique.

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E o São Paulo trocou três: Luciano, Ferraresi e Michel Araújo dentro, Alan Franco, William Gomes e Lucas Moura fora.

O clássico chegava aos 70 e nada de gol.

Bastos recebeu cartão amarelo e estará fora do jogo da volta.

Só faltava o São Paulo fazer um gol para tornar o que começou como massacre terminar em catástrofe daquelas que só acontecem com o Botafogo.

E o goleiro John começou a trabalhar, uma, duas vezes.

Aos 75, Calleri perdeu a melhor chance do jogo, cara a cara com John.

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Dois minutos depois foi a vez de Rafael evitar gol de Almada e Tchê Tchê e Matheus Martins entraram para saídas de Igor Jesus e Marlon Freitas.

Por que Artur Jorge sacou Luiz Henrique é algo que deverá ser explicado.

Aos 80, outra vez Rafael impediu gol de Matheus Martins.

E André Silva entrou no lugar de Calleri, aos 81.

Mateo Ponte foi a derradeira troca, no lugar de diante de mais de 40 mil torcedores.

O final do jogo ficou aberto, o massacre ficou no passado, o botafoguense ficou preocupado e o são-paulino ficou otimista.

O Morumbi vai ser pequeno.

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Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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