Fortaleza ressurge em grande noite de Marinho
À tarde teve Corinthians e Atlético Goianiense com bom segundo tempo na vitória por 3 a 0 do alvinegro paulista.
No começo da noite teve Fluminense e Botafogo, jogo bem disputado durante todo o tempo, com vitória por 1 a 0 do alvinegro carioca.
E à noite teve Fortaleza e Bahia, o melhor dos três jogos no primeiro tempo.
Noite de Marinho com dois golaços no primeiro tempo, vencido pelo tricolor cearense, por 2 a 1, com gol também belíssimo de Everaldo para o tricolor baiano, dois minutos depois do 1 a 0.
Faltava o segundo tempo e mais gente no Castelão, como se a torcida tivesse largado mão do time depois de maus resultados circunstanciais.
Mesmo sem estar completo para tentar a virada sobre o Corinthians na Sul-Americana, o Fortaleza, com bem menos posse de bola e muito mais perigoso durante os 45 minutos iniciais, restava ao time de Juan Vojvoda não ceder à equipe de Rogério Ceni, a quem o Fortaleza deve tanto.
O Bahia seguiu com a bola e o Fortaleza, além de defender bem, quando atacava era mais rápido e objetivo, embora o ritmo do clássico nordestino tenha caído.
Vojvoda é muito bom. Conseguia ter superioridade no meio de campo, setor mais forte do rival e superior ao cearense.
Ali pelos 28 minutos, e até os 31, o jogo ficou mais guerreado que jogado e, numa dessas disputas, Caio Alexandre, bem ele, hostilizado pela torcida, acertou Pochettino dentro da área e o pênalti foi marcado pelo VAR.
Pochettino bateu e fez 3 a 1, no rebote do goleiro Marcos Felipe, embora Marinho pedisse para bater.
O Tricolor do Pici ressurgia e assumia a vice-liderança até, ao menos, o fim do jogo entre Vasco e Palmeiras, neste domingo, no Mané Garrincha.
Aos 37, sem motivo algum, Zé Welison deu um carrinho estúpido em Arias e levou o vermelho.
Mesmo com um a menos, aos 41, com passe de calcanhar de Pikachu, Renato Kayzer fez o 4 a 1, ambos vindos do banco para pintar a goleada.
O Bahia segue dando a impressão de ser um ricaço metido à besta.
O Fortaleza completou 14 jogos sem perder no Castelão pelo Campeonato Brasileiro, com 11 vitórias, melhor mandante.
Tudo somado, subtraído, multiplicado e dividido, dos três jogos o que terminou com melhor nota acabou sendo o Clássico Vovô, no Maracanã.
Reportagem
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