O dramático empate entre City e Arsenal
No oitavo minuto em Manchester, o norueguês Haaland marcou seu centésimo gol em 105 jogos pelo City.
Antes, logo de cara, o alemão Gundogan perdeu gol que não costuma perder.
Passe perfeito em ótima jogada do brasileiro Savinho e 1 a 0 contra o Arsenal.
Logo depois Gundogan bateu falta na trave, aos 14.
Parecia o começo de mais uma tarde tranquila para o espanhol Rodri e companhia, mesmo sem o belga Kevin De Bruyne, desfalque sério, tão sério como o do norueguês Odegaard nos Gunners.
Mas, aos 20 minutos, Rodri se machucou e teve de sair, trocado pelo croata Kovacic.
No minuto seguinte, o brasileiro Martinelli se livrou do atrasado inglês Walker e passou para o italiano Calafiori empatar num golaço sensacional, de fora da área.
Verdade que Walker havia sido chamado pelo árbitro no meio de campo e não teve tempo de voltar para sua posição, do que reclamou muito com o assoprador de apito.
Daí para frente o jogo se equilibrou e o brasileiro Gabriel Magalhães virou, de cabeça, para variar, em cobrança de escanteio: 2 a 1, aos 45.
Um golpe que os tetracampeões não esperavam e que complicava demais a vida deles.
Nos acréscimos, o norueguês Trossard, que estava amarelado, empurrou o português Bernardo Silva pelas costas e chutou a bola para longe, o que lhe valeu o segundo cartão.
O Arsenal teria de jogar o segundo tempo com um menos, prejuízo nada desprezível.
O técnico espanhol Mikel Arteta sacou o inglês Saka para o inglês Ben White jogar já na volta do intervalo.
Dez contra nove na linha, o jogo recomeçou na base do ataque contra a defesa, quem sabe um contra-ataque mortal para os londrinos.
A Inglaterra toda torcia contra os Citizens para embolar a Premier League, na quinta rodada, e impedir que chegassem aos 15 pontos.
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OLHAR APURADO
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Quero receberMais de 90% de posse de bola do City, duas defesas do goleiro espanhol Raya antes do 60° minuto, o Tubarão assustava e parecia impossível a resistência dos Artilheiros, que precisavam ser, também, pescadores.
Coisa rara na Premier League, Raya despencou no gramado a pedido do ítalo-brasileiro Jorginho, do banco.
Era preciso respirar.
O Arsenal não conseguia passar de sua intermediária e o City, que no meio da semana já havia sofrido com a defesa da Inter, pela Champions, tentava de fora da área, sem sucesso.
O inglês Foden foi chamado pelo catalão Pep Guardiola e entrou no lugar do belga Doku, aos 70.
Quando o clássico chegou aos 80 minutos o City desistiu de tentar entrar na área londrina e só chutava de fora, sem sucesso, sem pontaria.
Haaland nem tocava na bola porque não chegava nele e eram 20 finalizações contra nenhuma no segundo tempo.
Ver o City desesperado é coisa rara, mas era o que se via em sua casa.
Aos 86, Raya fez nova defesaça em chute do croata Gvardiol.
Ver cera na Premier League é também coisa rara, mas o Arsenal abria mão do fair play.
E foram dados sete minutos de acréscimos.
Gabriel Jesus entrou no lugar se Martinelli e jogou muitíssimo bem. Como zagueiro.
Cada defesa de Raya era comemorada como gol, com direito até a montanha de companheiros sobre ele.
E, aos 97, o inglês Stones, que viera do banco, em bate-rebate na área, empatou 2 a 2.
Que drama!
O City manteve a liderança e a invencibilidade, mas perdeu o 100%.
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