Juca Kfouri

Juca Kfouri

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

Palmeiras não larga o pé do Botafogo

O Palmeiras só tinha motivos para agradecer ao antigo CEO da SAF do Vasco, que vendeu o jogo que deveria ser em São Januário e era disputado no Mané Garrincha, de gramado novo, aparentemente bom e público dividido.

Agradecia também à CBF que permite a falta de isonomia no campeonato que organiza.

No domingo que vem será a vez do Corinthians agradecer, porque também jogará o Majestoso em Brasília, em vez de no Morumbi.

E Vasco e Palmeiras disputavam primeiro tempo equilibrado, apenas com os paulistas mais insinuantes e fisicamente dominantes.

Até que, aos 26 minutos, sem que ninguém houvesse acertado um chute no gol, Ryan deu um presente para Flaco López receber, agradecer e fazer 1 a 0, porque a cavalo dado não se olha os dentes.

Até o fim dos primeiros 51 minutos o Palmeiras se limitou a administrar a vantagem porque estava quente e seco no planalto, além de Veiga ter chutado na trave, e o Vasco, com David, resumiu-se a um bom arremate, para boa defesa de Weverton.

O Palmeiras foi para o intervalo na vice-liderança a três pontos do Botafogo que, no turno, enfrentou o Vasco em São Januário e empatou 1 a 1. É justo?

Como o Palmeiras não tem nada a ver com isso, agradeceu e partiu para o segundo tempo, sob 32º graus, com a única intenção de se manter no pé do líder Botafogo, a apenas três pontos.

O Vasco não tinha a menor intenção de ajudar o rival Glorioso, mas tem nome a zelar e tirou Ryan, o vilão, para Emerson Rodríguez jogar.

Continua após a publicidade

De bicicleta, aos 6 minutos, Flaco López acertou o travessão. Seria de placa.

Estêvão fazia falta porque é Estêvão, mas nem tanto, e Philippe Coutinho foi chamado aos 9 para entrar no lugar de Payet e tentar incomodar o rival, o que estava longe de acontecer.

Antes mesmo de ele entrar, Maurício teve o 2 a 0 à disposição e permitiu que Léo Jardim defendesse.

Com Coutinho entrou Pumita, no lugar de Paulo Henrique.

Sem sol na capital federal o clássico ficou mais aberto e veloz, lá e cá, com o alviverde mais perto de novo gol, em contra-ataques.

Aos 19, porém, a bola bateu no braço recolhido de Vanderlan dentro da área, o assoprador marcou a falta que não houve, mas fora da área, e o VAR chamou.

Continua após a publicidade

Antes mesmo da decisão, que demorou mais de quatro minutos, Abel Ferreira chutou um microfone. Não satisfeito, ao vê-lo recolocado, chutou-o de novo. Um lord!

Felizmente, para o futebol, a falta foi retirada. Palmas, raríssimas, para a arbitragem.

Desmarcado ou não, o lance animou os cariocas que passaram a pressionar, como se convencidos de que dava para empatar.

E, aos 33, Vegetti exigiu, de cabeça, enorme defesa de Weverton, em jogada de Hugo Moura e cruzamento de Pumita.

A vitória começava a correr riscos e estava clara a diferença feita pela presença de Coutinho.

Fabinho, Zé Rafael e Rony no jogo, aos 37. Mauricio, Moreno e Flaco fora.

Continua após a publicidade

Matheus Carvalho no lugar de Sforza, foi como respondeu o técnico Rafael Paiva.

Mais trocas foram feitas, menos no placar.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes