Boric e Boulos têm razão
Estão certos o presidente chileno Gabriel Boric e o deputado Guilherme Boulos ao dizerem que a regra que mede ditaduras tem de ser a mesma, sejam de direita ou de esquerda.
Acertam porque a esquerda se enfraquece quando denuncia as ditaduras de direita e passa pano para as de seu campo.
Candidatos a autocratas, ou autocratas, como Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Hu Jintao, King-Jon-un, ou Miguel Díaz-Canel, devem ser expostos como Donald Trump, Vladimir Putin, Javier Milei, Bibi Netanyahu, Volodymyr Zelensky ou Jair Bolsonaro.
Ou se defende a democracia ou não se defende a democracia.
Calar diante de ditaduras de esquerda enfraquece argumentos e credibilidades.
Podemos, e devemos, discutir que democracia queremos.
Como fazer para evitar que o poder econômico determine resultados eleitorais, além de uma porção de aspectos que precisam mudar, outros que devem ser aprimorados.
Mas fechar os olhos diante de fraudes eleitorais, de partidos únicos, de imprensa manietada, é inaceitável.
Como são inaceitáveis os Trumps da vida e seus seguidores.
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