Os exageros depois da vitória do Flamengo
Que a torcida do Flamengo tenha ficado feliz com a vitória sobre o Corinthians é mais que merecido.
Que o Flamengo de Filipe Luís tenha sido bem melhor que o de Tite é igualmente óbvio.
A sinergia entre o treinador, a Nação e seus ex-companheiros está na origem do desempenho, mais pela dedicação entusiasmada dos jogadores do que propriamente pela exibição, com desperdícios de gol como em tantos outros jogos sob o comando de Tite.
Daí a já ter quem lembre de 2019 vai enorme distância.
O que não ajuda nem Filipe Luís, nem o time, nem a Nação.
Devagar com o andor.
Até porque, como tem sido frequente, o time cansou no segundo tempo quando quase sofreu o empate.
Gabigol ia mesmo fazendo um gol que poria abaixo o Maracanã, estranhamente menos cheio que de costume, apesar do preço extorsivo dos ingressos. Mas foi só, da parte dele.
A nova magnífica atuação de Gerson, apenas mais uma, nada a ver com a estreia do técnico.
A ironia do Clássico do Povo esteve em que Hugo Souza e Matheusinho, crias da Gávea, quase permitiram ao Corinthians, do Z4, empatar um jogo em que o alvinegro deveria ter sido goleado.
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