O que deu na cabeça de Marçal?
Até ontem, havia quem julgasse Pablo Marçal mais inteligente, mais simpático, mais sedutor e bem-sucedido que Jair Bolsonaro.
De fato, ele mostra rapidez de raciocínio que Bolsonaro não tem, é capaz de ser agradável quando quer, como o ex-presidente não consegue, e suas fraudes empresariais tiveram mais sucesso que as rachadinhas com os milicianos do ex-capitão excluído do Exército.
No sábado à noite, porém, Marçal revelou-se um quadrúpede, desses que pastam no cimento.
E talvez nem Freud explique por quê.
Ao falsificar documento tão facilmente desmoralizável o que ele pretendeu?
Ser alijado da eleição?
Preso imediatamente ele sabia que não seria, porque a legislação impede.
Ele quis ajudar Guilherme Boulos contra Ricardo Nunes?
Porque mesmo que boçais viessem a elegê-lo no primeiro turno, nem assim tomaria posse, porque não deixou outro caminho à Justiça Eleitoral que não o de sua cassação.
O M dele já havia servido para uma série de palavras pejorativas à sua imagem.
Mas mentecapto ninguém havia sugerido.
Por que, Marçal?
Explique-nos antes de voltar ao ostracismo de onde jamais deveria ter saído.
Ao menos seguiria enriquecendo ilicitamente sem ninguém se dar conta, enganando a massa otária.
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