Juca Kfouri

Juca Kfouri

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

A noite lindamente corintiana de Washington Olivetto e Memphis

Saiu quase tudo como o programado.

Washington Olivetto foi homenageado como mereceu, com bandeirões, camisões com seu nome em frente e verso, sua imagem no telão, o patch na camisa do time, tudo perfeito.

E a Fiel nem parecia que sofreria. Mas sofreu.

Matheuzinho fez um golaço, de fora da área logo, aos 4 minutos, em jogada ensaiada entre Rodrigo Garro e Yuri Alberto na bola parada.

Matheuzinho não tem parentesco algum com o histórico presidente corintiano Vicente Matheus, mas ao fazer o segundo gol em 42 jogos, fez jus à lembrança.

O gol tranquilizou os corintianos e anestesiou os atleticanos que, 13 minutos depois, sofreram o segundo gol, de Cacá, no rebote do goleiro em cabeceio de Carrillo depois de cobrança de escanteio por Garro: 2 a 0.

Cacá também marcou no empate 1 a 1 no primeiro turno e fez a lei do ex valer em dobro.

Parecia a noite sonhada pela Fiel.

Aí, o alvinegro relaxou e o Furacão cresceu, mesmo sem Canobbio, que se machucou e foi trocado por Julimar, aos 16.

Continua após a publicidade

Cresceu a ponto de Nikão se antecipar a André Ramalho em cruzamento de Esquivel e diminuir: 2 a 1, aos 29.

Ficou enroscado.

Mais ainda quando, logo depois de Mycael impedir o terceiro gol, Erick receber de Nikão e bater firme para empatar 2 a 2.

Por muito pouco o primeiro tempo não viu a virada paranaense, com três chances de fazer o 3 a 2.

Atleticanos e quem mais via o jogo gostavam muito do que assistiam.

Os corintianos odiavam. Acharam que não sofreriam e não entendiam como o time deixou empatar.

Continua após a publicidade

O segundo tempo prometia emoções sem fim.

Ainda mais porque o Fluminense ganhava do Flamengo e se distanciava da Z4.

Romero entrou para jogar o segundo tempo no lugar de Bidon.

Memphis Depay deixou uma bola passar entre as pernas, a Fiel chiou, ele foi atrás da bola como se fosse lateral e a recuperou.

No ataque que se sucedeu, falta nele cometida por Belezi, ex-Timão, e o holandês bateu como se fosse com a mão para fazer 3 a 2, quando o Athletico era melhor, aos 10 minutos.

Primeiro gol de Memphis com a camisa corintiana.

Continua após a publicidade

Que jogo maluco!

Olivetto vibraria e cometeria uma frase.

Como evidentemente o Athletico não desistia, Ramón Díaz trocou Martinez por Charles.

Que, na primeira bola que pegou, desarmou Cuello e desceu até encontrar Yuri que foi ao fundo e cruzou; Gamarra cortou mal e Garro não perdoou: 4 a 2!

Desvanecia-se a reação paranaense e os paulistas voltavam a botar dois gols de vantagem.

Mas, registre-se, desistir o Athletico não desistia, apenas não conseguia.

Continua após a publicidade

Aos 30, Talles Magno no lugar de Memphis.

E, dois minutos depois, de Romero, para Garro, de Garro para Magno, de Magno para Yuri fazer 5 a 2 e estabelecer a goleada inapelável com outro golaço.

Pronto! Teve de tudo.

Mais de 44 mil fiéis homenagearam WO, o Corinthians fez 2 a 0 e pareceu que bailaria, tomou o empate porque sofrer faz parte, viu Memphis marcar pela primeira vez como se fosse Marcelinho Carioca batendo falta, e goleou.

Até sair da zona do rebaixamento saiu

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes