Fogo amigo cretino se alia ao Lanús e Cruzeiro só empata
No Mineirão apinhado por mais de 57 mil torcedores o Cruzeiro parecia não entender que jogava uma semifinal de Copa Sul-Americana.
O que fez do primeiro tempo 45 minutos muito confortáveis para o Lanús, que até fez gol, mas anulado por impedimento milimétrico.
Até os argentinos esperavam um Cruzeiro mais agressivo no segundo tempo e a pergunta que estava no ar no intervalo era simples: até que ponto o fumacê feito pela torcida antes do começo do jogo, e o atrasou por 15 minutos, influenciou na apatia do time?
Os mesmos que prejudicaram o início do jogo vaiaram no intervalo. Gente estranha.
Fernando Diniz voltou com Mateus Vital no lugar de Villalba.
E logo no começo do segundo tempo, Vital chutou de dentro da área, o goleiro reboteou e Kaio Jorge fez 1 a 0, aos 50.
Estava aberta a porta para fazer o resultado que permitiria ir jogar tranquilo em Lanús.
Mas um bando de cretinos fez mais fumaça no Mineirão e o jogo ficou paralisado por três minutos no melhor momento do Cruzeiro, entre os 53 e 56 minutos.
Aos 60, parou de novo, para irritação de Diniz e com apelo dos jogadores para que parassem.
Foram mais quatro minutos de paralisação.
Resultado?
Se Cássio já havia salvado o empate logo depois da primeira paralisação, depois da segunda quem primeiro atacou foi o Lanús, se aproveitando da irritação e desconcentração dos cruzeirenses.
Já não estavam mais em campo nem o Cruzeiro que atacava, nem o Lanús que se defendia.
Aos 73, Carrera subiu de cabeça em cobrança de escanteio e empatou.
Pode botar na conta dos sinalizadores! Idiotas!
O Mineirão só ouvia os 2.500 torcedores visitantes e só via o Lanús no ataque.
Aos 78, Kaiki entrou no lugar de Barreal e o ex-coxa Marcelino Moreno reinava nas Minas Gerais.
Gabriel Veron também saiu e Vitinho o substituiu, aos 81.
Fernando Diniz, à procura de sua primeira vitória, se pudesse, subiria na arquibancada e bateria nos imbecis.
Matheus Pereira fazia uma apresentação lamentável.
Quando o relógio marcava 90 minutos os acréscimos foram anunciados: os exatos sete minutos de paralisação.
Reclamar de quem? Da arbitragem que não considerou substituições etc?
Não!
Dos Jênios que causaram as paradas.
Peralta entrou aos 96. Para quê?
Diniz estava p da vida. Não era para menos.
O Mineirão vaiou ao fim do jogo. Autovaia?
Reportagem
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