Juca Kfouri

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Opinião

A inevitável nostalgia despertada pelo Botafogo

Acredite que não se trata de saudosismo.

A goleada sobre o Peñarol causou a inevitável lembrança para quem acompanha o futebol desde a década de 1950.
Impossível deixar de recordar recitais de Mané Garrincha e companhia ao ver o que fizeram Luiz Henrique e seus companheiros.

Ou como não rememorar momentos inesquecíveis de Gérson e sua trupe? O que o Botafogo fez na noite mágica no Nilton Santos esteve à altura dos grandes momentos vividos pelo melhor lateral-esquerdo de todos os tempos, desculpem os que o comparam com outros grandes que vieram depois.

Como Luiz Henrique não é Mané Garrincha, embora possa usar a camisa 7 com muita honra, a mesma vestida também por Jairzinho antes de passar a usar a 10.

Ontem, no segundo tempo, por diversas vezes entre um fechar e abrir de olhos mais lento, era possível ver desfilar Didi, Quarentinha, Amarildo, Roberto Miranda.

Nem cabe citar Maurício ou Túlio, ídolos também com todos os méritos, mas certamente sem atingir o mesmo patamar. Porque o vivido na goleada de 5 a 0 entra para a galeria dos jogos inesquecíveis, protagonizados por craques que conferiram ao Glorioso a marca da eternidade, materialização do que de melhor já se fez num campo de futebol.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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