Liziero gosta mesmo de Zubeldia

Ficou no quase.

Então, aos 21 minutos, Rafael espalmou bola relativamente fácil para o meio da área e no bololô Arboleda se lembrou dos tempos em que jogou na várzea equatoriana e, como autêntico beque de fazenda, deu furada pornográfica da qual Vizeu se aproveitou para fazer 1 a 0.

Daí em diante o São Paulo nem mais conseguiu fazer prevalecer o modo quase.

Simplesmente terminou o primeiro tempo no modo horroroso.

Consta que Luis Zubeldia está sendo fritado pela diretoria tricolor, mas que o elenco, ao contrário, gosta dele.

Se a fritura é verdadeira há controvérsias. E se o time o aprecia será o caso de dizer que faz papel de amigo da onça.

Porque para quem tem pretensões de G4 mais parecia estar, como o Criciúma, apenas preocupado em evitar o rebaixamento.

Havia o segundo tempo para desfazer tão má impressão.

E, justiça seja feita, logo no primeiro minuto o Tricolor fez mais que em todos os minutos anteriores.

Mas Luciano estava em noite miserável.

Logo ficou claro que havia sido apenas um espasmo.

Porque o jogo voltou a se arrastar penosamente e o Criciúma até dava umas pontadas ameaçadoras.

Aos 19, Liziero e Ferreira substituíram Jamal e Erick.

Aos 21 minutos, três pontinhos, quase outra vez!
Calleri chegou meio segundo atrasado e não empatou em cruzamento de Luciano.

André Silva entrou e Marco Antônio saiu, aos 32.

Tentar bem que o São Paulo tentava, mas assustar o São Paulo não assustava. Só irritava.

Aí, já com Rato e Sabino em campo e Lucas Moura e Alan Franco fora, Arboleda teve o empate à disposição e cabeceou para incrivelmente para fora.

Não era noite dele, definitivamente.

Mas, aos 42, Rato enfiou para Calleri, o argentino ajeitou de cabeça como pivô para Liziero e ele acertou um tirambaço de fora da área para empatar 1 a 1.

Pela vontade até era justo, também porque o Criciúma se acomodou com a vantagem mínima.

Liziero, embora na reserva, parece gostar mesmo de Zubeldia.