Além da polêmica Vini x Rodri
Gosto se discute e a escolha do Bola de Ouro prova isso.
No caso, vai além, porque inclui a questão do racismo.
Para ficar só na visão esportiva, repito: embora admire muito mais o cidadão Vini e sua inestimável luta contra o preconceito, se votasse teria escolhido o espanhol, por quem não tenho admiração política alguma.
Apenas depois de vê-los jogar em quase todos os seus jogos na temporada em questão, Rodri tirou nota acima de 7 em seus jogos e Vini, muitas vezes, abaixo de 4.
Assim seria também se por acaso a escolha se desse entre o Vini de hoje é o Neymar de ontem.
Porque cada um tem suas visões esportivas sobre o desempenho dos atletas.
Entre Magic Paula e a Rainha Hortência, fico com Paula, sem um milímetro de diminuição do que Hortência representa.
Idem com batatas em relação a Marcel, mais que Oscar.
Gosto mais de Stephen Curry do que do genial LeBron James.
Entre Sócrates e Rivellino escolho o segundo como o melhor jogador da história corintiana.
No começo das carreira ficava com Ganso em vez de Neymar.
E entre Tost?o e Gérson ou Jairzinho votaria, primeiramente, em Tost?o e depois em Gérson.
No auge das trajetórias prefiro Ronaldinho a Ronaldo e mudo de opinião ao analisar as carreiras inteiras.
Ah, no auge, Mané Garrincha foi melhor que Messi, Maradona e Cruijff.
Sempre com o olhar apenas para o desempenho esportivo.
Fossem escolhas políticas, Sócrates, Tost?o, Vini, ganhariam de goleada.
E não acuso ninguém de nada por pensar de maneira diametralmente oposta.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.