Juca Kfouri

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Racing vira, Quintero supera Memphis e ao Corinthians resta não cair

Ironias do futebol.

O Racing está acostumado a fazer gol no El Cilindro nos 15 primeiros minutos.

Pois sofreu, aos 6, o gol de Yuri Alberto em passe genial, de calcanhar, de Memphis.

Aos 22, novo passe brilhante do holandês e Rodrigo Garro perdeu miseravelmente a chance de ampliar a vantagem, ao chutar em cima do goleiro Arias.

Desses gols que não se perdem em decisões, ainda mais porque Yuri estava livre para receber e marcar.

O Racing começou a predominar e um braço estendido de Martínez no chão é pênalti que Quintero bate para empatar 1 a 1, aos 35.

Três minutos depois, não mais, lateral batido rapidamente por Rojas, com auxílio do gandula, casquinha de Adrian Martínez para Quintero nas costas da zaga corintiana e a virada estava devidamente estabelecida, com a frieza na saída de Hugo que Garro não teve: 2 a 1 e o Racing dava o passo que faltava para enfrentar o Cruzeiro em Assunção, dia 23 de novembro.

Com Alex Santana no lugar de Carrillo, o Corinthians voltou em busca do já parecia impossível.

Aos 58, Quintero pôs Salas na cara do gol e desta vez foi ele quem perdeu a chance de liquidar o jogo ao chutar para fora.

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No minuto seguinte Bidon e Talles Magno substituíram o morto Charles e o desgastado Garro, este último talvez já com a cabeça da dupla Díaz no Dérbi, na segunda-feira.

Sim, porque o Corinthians perdia a chance de ganhar o título que lhe falta, o da Copa Sul-Americana, de disputar a Copa do Brasil e a Libertadores em 2025 e ficava apenas com a humilhante busca de não cair pela segunda vez.

Preço pago porque o clube elegeu Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves e Augusto Melo, trastes que a Fiel não merece.

Para não falar da proibição, tardia, de não poder contratar até 2026 em pena imposta pela FIFA por dever a Balbuena.

Martínez saiu e Romero entrou, aos 68.

O Racing sossegou com a vantagem e não corria risco de sofrer o empate. Deixava a bola com o Corinthians que não sabia bem o que fazer com ela, com dois laterais rigorosamente inúteis.

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Memphis, coitado, já estava pela bola 7.

Igor Coronado o substituiu, aos 78.

Nem Arias nem Hugo tiveram trabalho no segundo tempo.

Não faltasse mais nada, o Corinthians é o único brasileiro a não estar na decisão dos dois torneios continentais.

Tudo azul na final da Sula.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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