O Corinthians fez pacto com os deuses dos estádios
Pela terceira rodada seguida os resultados foram generosos com o Corinthians.
A começar, é claro, pelo fato de o alvinegro ter vencido seus três jogos, ao somar quatro vitórias consecutivas que só não são cinco pelo castigo injusto do empate com o Inter.
Na última sexta-feira, no Posse de Bola do Canal UOL, comentei sobre o que seria uma 33ª rodada ideal para o Corinthians.
José Trajano me chamou de Mãe Dinah, embora mais que previsões eu tenha manifestado desejos.
E com exceção do empate entre Botafogo e Cuiabá e da vitória do Juventude sobre o Bahia, todos os demais resultados foram ótimos para o Timão no que diz respeito à luta contra o rebaixamento.
Fluminense, Grêmio, Vitória, Criciúma e Athletico Paranaense perderam.
O Bragantino só empatou com o Atlético Goianiense e mesmo o Cuiabá somou apenas um ponto.
Aliás, se mudarmos o foco e considerarmos que o risco de o Corinthians cair já e quase nenhum, mesmo a derrota do Bahia não foi ruim, porque permite pensar na briga por vaga nos torneios continentais, assim como a derrota do Vasco para o Fortaleza também foi benéfica.
Se o Corinthians mantiver o viés de alta, e seus dois próximos jogos serão em casa contra os reservas do Cruzeiro sem Cássio, e Vasco, passa a ser perfeitamente possível uma vaga neles.
O que, pensando bem, não será mais que a obrigação de quem gastou tanto para fazer temporada tão medíocre, preocupante, irresponsável e criminosa.
No campo, o time cumpre com o que a Fiel quer e é compreensível que a torcida esteja aliviada e feliz.
Fora dele, para coroar a recuperação, só mesmo com a expulsão de Andrés Sanches, Duílio Monteiro Alves e Augusto Melo da vida em Parque São Jorge.
Se Romeu Tuma Júnior for junto, melhor ainda!
Parece mesmo que o corintianismo fez pacto com os deuses dos estádios.
Para o milagre ser completo falta a expulsão dos infiéis e dos vendilhões do templo.
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