O Santos voltou, cumpriu a obrigação, tem por que festejar e se cuidar
Desde 1971, quando se instituiu o Campeonato Brasileiro, o Santos o conquistou por duas vezes, em 2002 e 2004. Tempos de Robinho.
Antes disso, ganhou por cinco vezes a Taça Brasil em 1961/62/63/64/65. Tempos do Rei Pelé.
E nos quais o Santos não era apenas o melhor time do Brasil.
Era o time melhor do planeta, duas vezes campeão mundial ao derrotar o Benfica e o Milan e exibia verdadeiros recitais de futebol.
De quebra, em 1968, o Santos ganhou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, a Taça de Prata, este sim o equivalente ao Campeonato Brasileiro e que assim deveria ser tratado. Ainda eram tempos do Rei Pelé.
De 2004 para cá houve tempos de bons e ruins e até uma Libertadores vencida em 2011. Tempos de Neymar.
Por mais que o tempo fechasse, nunca houve uma temporada tão ruim como a de 2023. E que não pode ser esquecida, para nunca mais ser repetida.
Hoje, nesta segunda-feira, 11 de novembro de 2024, o pesadelo acabou.
O Santos foi ao Couto Pereira e derrotou o Coritiba sem maiores problemas.
Já no primeiro tempo liquidou o jogo por 2 a 0, com gols de Wendel e Otero, aos 20 e 41 minutos, o do venezuelano, em cobrança de falta, uma verdadeira pintura que Pepe assinaria.
Vá lá: Mengálvio também assinaria o gol de Wendel.
O Santos ainda não é o campeão da Série B, título que nenhum clube grande quer ter, mas que oito do antigo Clube dos 13 têm.
Provavelmente será no domingo que vem, na Vila Belmiro, contra o CRB, na luta para não cair, pela penúltima rodada.
Enfim, o Santos cumpriu com sua obrigação.
E tem direito a festejar.
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